19 de novembro de 2010

Como tudo começou



A notícia chegou pouco tempo depois de termos decicido ser pais. Não tive por isso muito tempo para experienciar o estado de ansiedade em que mergulham quase todas as mulheres que tentam engravidar e viver o sonho de serem mães.
Foi uma explosão de alegria e, simultanemanente, de inquietude. A boa nova deixou todos em alvoroço, sobretudo os avós que a partir de então se tornaram umas verdadeiras "lapas", no bom sentido da palavra.
Queríamos muito conhecê-lo e saber se estava tudo bem. A primeira ecografia foi por isso uma desilusão. O meu filho era ainda um pontinho em crescimento, a largos meses de assumir as suas formas e se tornar no bebé que agora conhecemos. Nessa altura apenas nos foi possível saber que seria apenas um bebé e que estava a formar-se no sítio certo. Tivemos de esperar algumas semanas para lhe conhecer os contornos. Tivemos de esperar ainda mais para saber se seria menino ou menina e passar a chamá-lo pelo nome.
No meu íntimo, (e acredito que nós, mulheres, temos mesmo um sexto sentido), sempre soube que seria um homem, mesmo quando todos à nossa volta apostavam na menina. Mas independentemente do sexo que viesse a ter, o amor que nos uniu desde o primeiro instante, aquele amor incondicional de que as nossas mães sempre nos falam e que ignoramos verdadeiramente até o experienciar, tornou-se uma certeza assim que soubemos da sua existência.
Sempre pensei que chegasse um pouco mais cedo que o previsto, pois era um bebé pequeno, com pouco peso, sempre posicionado nos percentis mais baixos. Chegou a estar no percentil 5 deixando-nos ansiosos e preocupados. Nessa altura receei que o meu excesso de energia estivesse a prejudicá-lo, mas era incapaz de fazer repouso. E ele continuava a mexer-se bem, sempre aos pontapés dentro da minha barriga.
A minha gravidez foi verdadeiramente santa, apesar de contemplada com alguns enjoos frequentes no início. Ainda assim nunca deixei de fazer nada que fizesse anteriormente, nunca tive dores no peito ou grandes mudanças de humor. Algum cansaço (normal!), e mais para o fim muitas noites mal dormidas por ter de estar sempre na mesma posição (isto sim, um suplício, pois adoro dormir de barriga para baixo!). 
Foi muito bom sentir o meu filho ao longo dos 9 meses de gestação e partilhar cada um desses momentos com o meu marido. Sempre achei que iria ser um pai presente e preocupado, e começou a mostrá-lo ainda o nosso pequenote era uma pequena sementinha...
Após 37 semanas de gravidez decidi ir para casa descansar, convicta de que não esperaria muito pelo nascimento do meu filho. Ele, porém, trocou-nos as voltas e cortou a meta apenas um dia depois do previsto.
Hoje é a nossa maior alegria, e este blog servirá para partilhar muitos dos momentos (bons e maus) que ele nos dará. Porque não há experiência mais maravilhosa do que esta, a de ser MÃE!
Lilypie First Birthday tickers