31 de março de 2011

Não são unhas, são garras...

Ninguém me tinha dito que as unhas de um bebé cresciam tão depressa! De um dia para o outro deixam de ser unhas para passarem a ser garras!
Em média é preciso aparar as unhas das mãos uma vez por semana, enquanto as dos pés podem esperar um mês para serem cortadas.
A minha média é mais curta. De dois em dois dias tenho de verificar uma por uma para evitar que ele se arranhe ao esfregar a cara, como já aconteceu diversas vezes.
Detesto esse momento porque ele nunca está sossegado. Desde que aprendeu a reconhecer as mãos está permanentemente a tentar agarrar tudo o que pode, especialmente para levar à boca.
Dada a sujidade que tendencialmente acumulam, é mais um motivo para que tenha sempre as unhas arranjadas.  

Qual o melhor momento para o fazer?
Opto sempre por apará-las no final do banho, quando elas estão mais molinhas, mas um truque recomendado é fazê-lo enquanto o bebé dorme pois as suas mãos ficam mais relaxadas facilitando o processo.

Limar ou cortar?
O mais apropriado é que após os primeiros 30 dias se opte pelo corte utilizando uma tesoura de pontas redondas. O ideal é aparar a unha recta, para não haver o problema de encravar e evitar forçar os cantos pois sem querer podemos provocar uma inflamação na pele ou causar uma infecção.

Louca por...

...sapatos, sapatilhas e afins. E não, não são para mim, mas sim para o meu mais que tudo.
Bem sei que ainda só servem para enfeitar, mas vá-se lá saber porquê, não consigo resistir...
Tão pequeno e já tem quase tantos pares de calçado como a mãe.
Isto deles serem pequeninos tem muita graça, mas se não temos cuidado, pode arruinar-nos a carteira...

A mais recente aquisição

27 de março de 2011

Mães para todos os gostos


Dependendo dos dias e das ocasiões assumo a forma de algumas delas...felizmente não de todas.
E tu, com qual te identificas?

25 de março de 2011

Coisas de mãe


Sinto-me como as árvores no Outono quando lhes caem as folhas a rojos, deixando-as desnudas.
À semelhança das folhas, também os meus fios de cabelo têm tombado velozmente. Com uma diferença: estamos na Primavera.
Começou assim há cerca de dois meses e desde então não tem abrandado. Nesta altura do ano é comum cair-me o cabelo, porém nunca em tanta quantidade. Se o trago solto, é vê-los a espalharem-se por tudo quanto é sítio - escova, roupa, tapetes...
A cabeleireira aconselhou-me a usar umas ampolas mas por receio, uma vez que estou a amamentar, optei por não fazer qualquer tratamento agora. Não sou de acreditar em ditos populares, mas até ter uma opinião médica prefiro não actuar por conta própria e correr o risco de interferir com o bem estar do meu filho.

Esta queda de cabelo é comum no período pós parto, mas agravada pelo facto de estar a amamentar.
Durante o período de amamentação verificam-se determinadas carências nutricionais que condicionam quer a  estrutura do cabelo quer das unhas, sendo possível perder entre 50 a 100 fios de cabelo por dia!
Geralmente esta queda tem início três meses após o parto, altura em que o cabelo que não caiu durante os nove meses de gravidez atinge uma fase de maior fragilidade. A boa notícia é que o processo é reversível, e assim que o organismo se reequilibra o cabelo pára de cair naturalmente.

Por todos estes factores, neste período torna-se ainda mais importante para as mamãs adoptar determinados cuidados: fazer uma alimentação equilibrada, evitar banhos muito quentes, escovação exagerada e realizar massagens no couro cabeludo com as pontas dos dedos. 

Parece que o problema se pode estender no tempo e ter uma duração de até 18 meses. Espero que o meu se resolva mais cedo, porque não pretendo abandonar a amamentação às custas dele!

22 de março de 2011

Estou pelos cabelos...

...com a história da sopa.
Para não variar à hora de almoço recusou terminantemente uma colherada que fosse.
Primeiro foi a árdua tarefa de sentá-lo na cadeirinha. O espertalhão já sabe para o que vai e decidiu dificultar-me a vida. Depois foi uma verdadeira dor de cabeça. Sopa dentro, sopa fora, literalmente cuspida para cima dele, de mim e da cadeira, por entre um sem fim de engasganços e muito berreiro. Um dia destes tenho de arranjar uma bata de médico e uns tampões para os ouvidos para me proteger!
Acabei por desistir antes que ficássemos com algum trauma, ele e eu. 
À noite voltei à carga, para tirar a limpo se a culpa é da sopa ou se ele é mesmo fiteiro e só o faz por saber que o leite está perto e lhe é dado a seguir.
Primeiro pela mão do pai e mais tarde pela minha ... não é que comeu praticamente tudo? E mais: sem resmungar!
E eu que já estava para experimentar novos truques convicta que o problema estava na sopa!...
Isto devagarinho vai lá.

21 de março de 2011

Rebolar

É mesmo verdade que existem bebés que começam a rebolar aos dois meses e meio??
Num programa televisivo ouvi uma mãe dizer que o seu filho começara a rebolar com esta tenra idade e fiquei estupefacta. Mesmo sem querer, não evitei fazer comparações.
O meu filho tem 4 meses e meio e só há poucas semanas começou a gostar de estar de barriga para baixo. Já assisti a várias tentativas para se virar de forma a poder chegar ou ver melhor um objecto, contudo não tem ainda força suficiente para dar a volta.
Etapas como rebolar e sentar variam de facto muito de bebé para bebé, não existindo um timing exacto para que cada um consiga estes feitos. Aponta-se no entanto para que aconteça naturalmente algures entre os 4 e os seis meses de idade, pois o bebé ainda precisa de alguns meses para ganhar o controlo completo dos membros do seu corpo.
(Um bebé consegui-lo aos 2 meses e meio só pode mesmo ser um super bebé!...)

Diversão em família
Existem algumas actividades lúdicas que podemos desenvolver com os nossos bebés para estimular o seu desenvolvimento e ajudá-los a ganhar maior controlo do seu corpo. Aprender pode ser muito divertido. Aqui fica um exemplo :

Rebolar
  1. Colocar um cobertor ou mantinha numa superfície plana e macia
  2. Deitar o bebé de barriga para baixo
  3. Pegar numa das pontas do cobertor e levantá-la, devagar, fazendo com que o bebé se incline ligeiramente para o lado
  4. Fazer o bebé rolar ao mesmo tempo que conversamos com ele, usando uma mão para o apoiar enquanto se vira
  5. Quando o bebé se virar para cima mostrar que estamos felizes com ele.
De modo a garantir a  total segurança desta actividade, devemos certificar-nos que movemos o bebé devagar e que mantemos uma mão para o apoiar, para que ele não role demasiado depressa e não se magoe.
(Actividade baseada no livro "Baby Play & Learn" , de Penny Warner)

20 de março de 2011

Progressos...ou talvez não

Com muita calma e persistência finalmente o meu filho começou a adaptar-se aos novos paladares.
Depois das dificuldades dos primeiros dias, com a sopa de alho francês, seguiram-se três dias quase perfeitos com a sopa de feijão verde. Digo quase perfeitos porque com a ingestão mais regular dos sólidos fomos novamente visitados pelas senhoras donas cólicas, mas as matriarcas, aquelas que não fazem visita de médico, ao invés gostam de permanecer por um tempo jeitoso até nos deixar a todos completamente esgotados. Pensava que já nos tínhamos livrado delas e eis que regressam em força, mais uma vez, para dar um ar da sua (pouca) graça.
Diminuí a quantidade de cenoura e acrescentei cebola, que ainda não tinha experimentado colocar na sopa. Hoje comeu praticamente tudo pela mão do pai - a sopa e metade de uma pêra cozida, que é fruta que pelo menos para já parece deixá-lo satisfeito. As dorzitas diminuiram, mas não desapareceram totalmente. 
Já travámos outras batalhas, por isso estamos preparados para o que der e vier. Já me comprometi a prestar maior atenção aos alimentos que vou introduzindo, bem como às respectivas quantidades. Bem sei que não existem fórmulas mágicas, mas no que depender de mim, tudo farei para evitar que as senhoras donas cólicas regressem pois já estou fartinha delas!

Guia de alimentos laxantes e constipantes (que causam prisão de ventre) que pode ajudar-nos a decidir quais os alimentos a dar ao bebé, dependendo da fase em que se encontra:

Alimentos laxantes: abacate, abacaxi, alface, agrião, ameixa, berinjela, beterraba, brócolos, castanhas, cenoura crua, couve, cereais integrais, espinafre, feijão, favas, figo, grão- de- bico, iogurte,  leite, lentilha, melancia, morango, uvas.
Alimentos constipantes: arroz branco, batata- inglesa, batata- doce, bananas, cenoura cozida, chuchu, farinhas refinadas, maçã, nabo, pão branco.

15 de março de 2011

Mandamentos da maternidade

 OS 10 MANDAMENTOS DA MATERNIDADE, by Rachel Hale...
...e respectiva tradução, by me


In "The happy baby book", Rachel Hale
1 Renunciarás a uma casa limpa 
   Tradução: Limpa-se às prestações - entre mamadas, muda de fraldas e brincadeiras. Ah!.. e isto se o bebé estiver de bom humor...


2 Possivelmente nunca mais terás uma conversa sem ser interrompida
   Tradução: Uma criança requer atenção constante e se sentir que a mesma não lhe é direccionada, é capaz de usar a sua maior arma - o choro - para a reclamar. Não escolhe momentos, pelo que é possível que desate a fazê-lo nos menos próprios.

3 Aprenderás a fazer compras à pressa
   Tradução: Compras a dois só se concretizam em dias calmos, quando a sua boa disposição e o seu estômago nos permitem ter realmente tempo para escolher e comprar alguma coisa.

4 Não cobiçarás a vida social da próxima 
  Tradução: Quando se amamenta perde-se muito da vida social, mas melhora gradualmente. Quando a criança começa a comer e existe apoio familiar, passa a ser possível retomar algumas das actividades extra maternidade.

5 Agora deverás realmente honrar tua mãe e teu pai 
  
   Tradução: "Filho és, pai serás, assim como fizeres, assim o acharás". Passamos a dar maior valor aos nossos pais, a entender as suas posturas e sacrifícios.

6 Não mais terás todas as respostas 
   Tradução: Não sei se alguém as terá, mas depois de sermos mães as dúvidas e incertezas multiplicam-se...

7 Não mais precisarás de um relógio com alarme 
   Tradução: Algures entre as sete e as oito da manhã há que levantar o cú da cama. O relógio da criança não vai parar nem mesmo ao fim-de-semana. Primeiro vai querer o leitinho, depois, os desenhos animados e sobretudo...companhia.

8 Deverás fazer cinco tentativas frustradas até conseguir sair de casa
   Tradução: Há que estar preparada para mudar de roupa uma série de vezes antes de sair - a nossa e a do bebé. Ele é cocó na fralda,  leite bolsado e outros que tais... A boa notícia é que isto não acontece todos os dias!...

9 Perguntarás a ti mesma o que fazias com teu tempo
   Tradução: O dia só tem 24horas, quando damos por nós já passou mais de metade e não fizemos nada do que programámos fazer. Uma criança absorve quase todas elas..

10 SABERÁS QUE TUDO ISSO VALE A PENA
   Sem tradução. O sentimento é universal.                                                                     

14 de março de 2011

Mais do mesmo

Foram longos e turtuosos minutos. Minutos de bradar aos céus, de pôr os cabelos de uma mãe mal dormida em pé, um verdadeiro teste à persistência e paciência!
Duas colheradas dentro e deu-se início a uma sinfonia sem igual.  É penoso assistir ao concerto, não gostar da música mas não poder sair nem desligar. O que uma mãe aguenta por amor!
Mas tanto berrou sem que eu cedesse que acabou por chegar à conclusão de que era melhor engolir realmente alguma coisa.
Consegui com esforço que comesse 110 dos 180ml recomendados, o que não se pode dizer que tenha sido muito mau para um segundo dia.
Apesar de tudo parece estar a começar a perceber que o momento fará parte do seu quotidiano. Já não houve simulação de vómito nem grandes cuspidelas - apenas contrariedade. Afinal de contas, o leite é mais fácil de deglutir e já lhe conhece o sabor de cor e salteado.
Infelizmente para ele, a saga vai continuar...

Dicas para preparação das primeiras sopas do bebé:
  • A sopa deve ser ligeira, de consistência cremosa e adequada à faixa etária do bebé
  • Cozer primeiro a carne e só depois os legumes
  • Utilizar apenas um legume verde para que a sopa adquira um sabor individualizado    
  • Utilizar pouca água, ajustando no final a textura preferida do bebé
  • Não juntar sal porque sobrecarrega os rins imaturos do bebé
  

13 de março de 2011

A primeira sopa

Sopa de alho francês. Foi esta maravilha desconsolada pela falta de sal e de azeite que preparei para o meu filho. Nada de sopa só com batata e cenoura, ou batata e abóbora. O pediatra assim o indicou e eu assim o fiz.
O pai fez questão de lhe dar as primeiras colheradas, e apesar da estranheza e de se agoniar em quase todas elas, ainda engoliu algumas. Os primeiros 5 minutos foram assim: sopa dentro, sopa fora, a expressão de sacrifício, o desejo de ver chegar o fim do tormento.
Fazendo das tripas coração foram-se forçando novas colheradas até ele rebentar num pranto inconsolável que nem a fruta - pêra cozida -, foi capaz de abrandar.
Não sei se foi da consistência (média), da falta de tempero obrigatória ou apenas pelo sabor totalmente novo(provavelmente deveria ter optado por um legume menos forte, como a alface),  mas os primeiros sólidos não foram bem aceites.
Amanhã tenta-se outra vez que eu sempre ouvi dizer que devagar se vai ao longe. A mãe vai aguentar-se firme, não vai quebrar facilmente. Nova tentativa, a mesma sopa, mas desta vez mais suave e sem o pai, o que não se pode dizer que seja bom, mas é o que é.
Algum dia acabará por comer a sopa toda.

Estado em que ficou o babete após a primeira sopa

Plano do pediatra para as primeiras sopas:

Escolher 1 ou 2 Ingredientes
+     1 Ingrediente
+      Carne
(Apenas para dar sabor, retirar antes de triturar)
Batata
Alface
Frango
Abóbora
Alho Francês
Peru
Cenoura
Espinafres
Cabrito
Nabo
Agrião

Cebola
Feijão Verde
Arroz

Sobremesa
Maçã cozida
Pêra cozida
Banana

9 de março de 2011

Almofada/Suporte de sono

Nunca tinha ouvido falar na existência de suportes de sono para bebés até terem oferecido um ao meu filho neste Natal. Um presente original  que se tem mostrado de bastante utilidade.
Não só facilita a colocação da sua cabeça na lateral, contribuindo assim para a melhoria da sua plagiocefalia, como  serve igualmente de almofada.
Desde que começou a usá-lo tornou-se mais fácil adormecer à noite na sua cama. Encosta a cabecinha ao rolo e, talvez por se sentir mais aconchegado, passou a quase não reclamar a minha presença para dormir, choramingando apenas quando deixa cair a chupeta e o sono ainda está longe de ser profundo. Estou em crer que a curto prazo - assim que aprender a colocar sozinho a chupeta na boca-, passará a adormecer literalmente sozinho na sua cama, e em parte devo-o a este acessório, que muito tem facilitado o processo de aprendizagem.
O suporte é aveludado, quentinho, e pode ser lavado na máquina. O bonequinho que o acompanha é destacável e pode servir apenas para o bebé se entreter. Uma inovação dos tempos modernos que aconselho e que pode muito bem servir de presente de nascimento. Os modelos existentes no mercado são variados, com um ou dois rolos e uma panóplia de cores... é só procurar.
O meu é da Zippy  e não, não é tão sofisticado quanto o que a Rita Ferro Rodrigues mostrou no passado fim de semana na rubrica Super Mãe, que simulava inclusivamente - oiçam só - os batimentos cardíacos da mãe...  :( ) .
Ainda assim já não o dispenso. Deixo aqui uma foto.

8 de março de 2011

Sobre os deveres dos pais para com os filhos

"Tia Maria
O que te pareceria, filho das minhas entranhas, se eu te dissesse: te pari, te criei, te coloquei no caminho, cumpri, pois, com a minha obrigação? Se somente como obrigação visse o amor de mãe?
Manuel
Que você não era uma boa mãe, senhora."
                                                            in La Gaviota, Caballero F. (original em espanhol)
                                                 
AFECTO. DEDICAÇÃO. EDUCAÇÃO. EXEMPLO.
Uma base sólida para esculpir uma relação de amor...

6 de março de 2011

E a sesta...

...é para os espanhóis.
Dormir durante a tarde implica ficar, por tempo indeterminado, sem observar tudo o quanto o rodeia: as cores, as pessoas, as coisas; implica não olhar para a televisão, não segurar nos seus bonecos, abstrair-se da companhia de sempre - a mãe.
Assim, contraria o sono até à exaustão. Vai esfregando os olhos, fica rabugento, chora, esperneia... mas lá acaba por ceder (pois não tem outro remédio!), para despertar novamente quinze minutos depois. Apenas com duas sestas de um quarto de hora, uma ao início e outra ao final da tarde, mantém-se esperto e bem disposto. Eu como não consigo sequer colar as pálpebras, porque quando as fecho já ele as está a abrir e a reclamar atenção, estou a ficar esgotada...
Em dias de passeio lá acaba por dormir um pouco mais graças ao embalo do carrinho, mas infelizmente para ele não posso andar a passeá-lo diariamente, nem tenciono criar-lhe o hábito de dormir no ovo ou no carro.
Estou a um passo de iniciar a introdução dos sólidos na sua alimentação. Acredito que nesta nova fase será mais fácil implementar uma rotina de sono que facilite a sesta. Até lá vai mantendo o ritmo e deixando a mãe de cabelos em pé. O rapaz é eléctrico por natureza, o que hei-de fazer?

Nota: Idealmente, um bebé de quatro meses deveria dormir entre 9 a 12 horas, mais 2 sestas de 2/3 horas cada.

5 de março de 2011

4 Meses


Faz hoje 4 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida"
                                                                     Sófocles 
Lilypie First Birthday tickers