29 de abril de 2011

É só baba...

"Está tudo bem com o seu filho. Está desenvolvido. E mais do que isso, é vivaço. Vê-se que é um bebé feliz."

Hoje foi dia de consulta no pediatra. 
Apesar da constipação que o persegue e que já se transformou em gripe nos dois adultos que com ele partilham o quarto; apesar do cansaço e das dores no corpo que se alojaram em nós, mãe e pai, e do teimoso pingo no nariz que não nos larga um minuto, saímos de lá com um grande sorriso.
Ouvir aquelas palavras tranquilizou-nos e embeveceu-nos. E só não usámos um dos seus babetes porque não tínhamos levado nenhum na mochila...
Temos um filho maravilhoso. Não podíamos pedir mais.

28 de abril de 2011

Neura

Seria bom que pelo menos por um dia todas pudessemos inverter os papéis homem - mulher.
Chegar a casa, saudar a família, enfiar os pés inchados nuns chinelos macios e cair no sofá, de comando na mão prontinho para fazer zapping, a aguardar que o jantar seja servido. Sem preocupações com a roupa que é preciso pôr a lavar e estender ou com a louça que é preciso arrumar. Sem preocupações com nada para além de nós mesmas.
Seria bom vê-los por um dia no papel de mulher-trabalhadora, mulher-mãe e mulher dona de casa. Isto e uma gripezinha em cima. Sempre queria ver como se aguentavam...

26 de abril de 2011

Mãe em part-time

O regresso ao trabalho é um pau de dois bicos.
A retoma de uma rotina e do contacto diário com os colegas de trabalho permite-nos uma libertação temporária do pequeno mundo de fraldas e chupetas em que havíamos mergulhado e introduz-nos novamente no mundo dos adultos, onde podem por fim imperar as conversas prolongadas e a troca de ideias. Mas a retoma dessa rotina rouba-nos tempo. O tempo que gastaríamos a mimar, brincar e educar. Um tempo de qualidade superior, que quase deixa de existir.
Hoje estive com o meu filho logo pela manhã enquanto o preparava para ir para o infantário. Um corre corre que terminou com um beijo demorado e a dolorosa  passagem para o colo da educadora. Só ao final da tarde pude apertá-lo novamente nos meus braços. Foi o meu Prime Time. Mas depressa chegou o desconsolo: sim, porque há que preparar o jantar e pôr a mesa e dar-lhe banho e vestir e amamentar porque o sono chega cedo, e com tanto frenesim quase não sobra tempo e disposição para brincar.
Hoje fui eu quem precisou dos mimos e por isso deixei-o adormecer nos meus braços (e soube tão bem!).
São onze horas da noite e só agora me sentei a descansar um pouco. Foi  tão só e apenas o primeiro de muitos dias que por aí virão.
Tento animar-me, mas é uma verdadeira tristeza isto de ser mãe em part time!
Ó tempo, porque não voltas para trás? 

23 de abril de 2011

Está quase, quase...

Com o fim de semana da Páscoa chego aos meus últimos dias como mãe a tempo inteiro.
Sofro de saudades só de pensar que em menos de nada já não poderei estar sempre com o meu pimpolho.
Apesar de saber que fica bem entregue e que se está a adaptar bem ao infantário, dá-me um friozinho no estômago só de pensar em deixá-lo. Parece que ainda ontem nasceu e já passaram mais de 5 meses!
Faltam apenas dois dias. Dois dias para apreciar cada minuto junto dele. Para o apaparicar e mimar e amar como se não houvesse amanhã. É que com o regresso ao trabalho sobrarão poucas horas para tal. 
Pensar nisso deixa-me assim, melancólica. Faz-me desejar para o tempo. E entristece-me.

Feliz Páscoa!

20 de abril de 2011

Aceitar a partilha do bebé


Muito antes do meu filho nascer já eu tinha interiorizado que me caberiam a mim a maior parte das acções para garantir o seu bem estar. Não se tratava apenas de amamentar. Iria dar banho, mudar a fralda, vestir, despir e por aí fora.
Nos seus primeiros meses de vida nunca aceitei bem a intervenção de outra pessoa, que não o meu marido, em qualquer uma dessas tarefas. Eram momentos exclusivamente nossos e, no meu entender, ninguém saberia desempenhar o papel melhor do que nós.
Mas o que inicialmente nos parece fascinante com o tempo acaba por nos esgotar. Mais cedo ou mais tarde acabamos por ceder e aceitar ajuda.
A pouco e pouco fui deixando as avós, sempre prestáveis e desejosas de relembrar o passado, mudar-lhe a fralda. Mas ficava por perto a dar indicações, ou se não estava ía depois inspecionar se tinham tido atenção às dobras e se não o tinham apertado demasiado, como se elas nunca o tivessem feito.
Fui mãe galinha, confesso. Demasiado preocupada. Incapaz de me afastar do meu filho por uma hora que fosse apenas para ir beber um café e apanhar ar. Mas é o primeiro filho e o medo de fazer alguma coisa mal, de não estar quando é preciso, tem tendência a perseguir-nos. É realmente preciso coragem para o despistar.
Nunca quis ser assim e sempre disse que não o seria. Enganei-me a mim mesma.
Não é fácil inverter a tendência natural para nos colarmos ao bebé. Ainda para mais quando esteve dentro de nós tanto tempo e foi tão desejado. Mas é preciso abrir mão, devagarinho, e deixar espaço para outras pessoas participarem no seu crescimento.
Hoje não sou tão possessiva. Não poderia continuar a sê-lo. Mas o processo foi evoluindo gradualmente com o seu crescimento e exigiu, sobretudo, vontade de mudança.
Talvez por isso já não me tenha sido difícil aceitar que outras pessoas que não eu agora também cuidam dele. E que o vão fazer daqui para a frente, praticamente todos os dias, ainda que não exactamente da mesma maneira.
As coisas são como são e desde que ele continue feliz bem eu também estou. Mesmo não podendo estar fisicamente com ele 24 horas por dia, estarei com toda a certeza em pensamento.
Amor de mãe é assim mesmo, sem limites...

"Eu acho que são os bebés quem melhor é capaz do amor de mãe. Mas não devo dizê-lo. Suponho eu. São eles quem nos resgata para amar à margem da necessidade das palavras. E quem comprova que tudo aquilo que sabíamos sobre o amor, afinal, era verdade. Mas também acho, que se não fosse o amor de mãe, muitas pessoas nunca teriam, nem de longe, uma referência para o seu amor." 
Eduardo Sá, Revista Pais e Filhos, Abril 2011

19 de abril de 2011

Adaptação à creche: 2º dia

Manhã pacífica. 
Sem birra, contestação ou choradeira (dele e minha!), as horas foram passando, ainda que vividas por ele com muito mais entusiasmo do que eu,  a vaguear por um centro comercial semi deserto e a olhar para o relógio de 15 em 15 minutos.
Por mais que se tente evitar, a preocupação é uma constante: estará a chorar? será que vai comer tudo? estarão a dar-lhe atenção suficiente?
Ninguém os conhece tão bem como nós que partilhámos com eles 24 sobre 24 horas nos últimos (seus primeiros!) meses. Deixá-los assim de repente, com quase estranhos, pelo que nos parece ser uma eternidade incomoda e entristece. Com ou sem lágrimas, certo é que o vazio que fica após o afastamento é avassalador.
Para ele, com 5 meses e meio, é apenas uma aventura. Um espaço diferente para conhecer, brinquedos novos para descobrir, caras novas a quem reclamar atenção...
Eles sim são uns verdadeiros super heróis.


A saber
A ida para o infantário marca o início de uma etapa diferente e devem ser tidos em conta alguns aspectos:
  • Devem ser evitadas despedidas demasiado prolongadas, sair sem ser visto, regresso dos pais ao infantário 5 minutos depois da criança entrar, choro dos pais em frente à criança, pedir à educadora para tirar a criança do colo da mãe.
  • O facto da criança chorar não significa que não goste de ir para o infantário e trata-se de um comportamento normal, de adaptação a uma situação nova. Por oposição, quando uma criança vive friamente todas estas mudanças isso não significa que esta esteja a adaptar-se perfeitamente.
  • A entrada para o infantário já é uma mudança muito significativa na vida da criança. Tirar a chucha, as fraldas, mudar de quarto, trocar a cama e outras alterações devem ser evitadas nesta fase.
  • Por vezes a criança pode regredir durante algum tempo. Esta regressão pode manifestar-se através da necessidade da chucha, dificuldade em manter os padrões de sono, fazer xixi na cama, etc.
In Clube dos Pais

18 de abril de 2011

Adaptação à creche: 1º dia

Iniciámos hoje a semana de adaptação à creche. O regresso ao trabalho aproxima-se a passos largos.
Foi apenas uma hora e meia para ele conhecer e se ambientar ao espaço e para testarmos as suas reacções.
Fascinado com os brinquedos manteve-se entretido a maior parte do tempo sem que fosse necessária qualquer intervenção por parte da educadora. Até chegar o soninho.
Habituado a acordar cedo mas a voltar a adormecer após uma ou duas horitas de brincadeira, cedeu. Um choro miudinho rapidamente consolado pelo embalo na espreguiçadeira. Depressa adormeceu.
O espaço entre as refeições era o que mais me preocupava, porém hoje nem se lembrou do leitinho e aguentou-se mais do que o habitual. Fiquei um pouco mais descansada.
Amanhã é a segunda etapa. Já não vou ficar a espreitá-lo e vai permanecer por lá mais tempo.
Vou estar uma manhã inteira sem ele e vai-me custar horrores ficar temporariamente sem a minha companhia. Na verdade acho que já não sei ir sozinha para lado nenhum...

12 de abril de 2011

Da blogosfera

"Se aquilo pelo qual trabalhamos todos os dias não nos permite estar com quem amamos, para que serve afinal?"

Dá que pensar...

O que é doce nunca amargou

Hoje dei-lhe a provar a primeira papa - farinha láctea cérelac sabor a pêra -, e para fazer justiça ao velho ditado que diz que "o que é doce nunca amargou", não houve qualquer contestação e só faltou lamber os lábios (gesto que não fez apenas porque ainda não o sabe fazer!).
É claro que não comeu a quantidade recomendada, mas eu também já esperava que tal acontecesse e até me precavi preparando uma quantidade inferior.
Seja doce ou ensonso mantém-se fiel a si próprio.
Por mim tinha continuado sem lhe dar a papa ainda durante mais algum tempo. Para ser sincera protelei até hoje a introdução da mesma na sua alimentação, embora o pediatra já a tivesse recomendado na consulta dos 4 meses (com a ressalva de o fazer apenas depois da boa aceitação da sopa).
Agora com a introdução de duas refeições diárias de sólidos, resta-me testar-me a mim própria e ver quanto tempo aguento sem tirar leite. Em princípio terei mesmo de comprar uma bomba...

11 de abril de 2011

Dorme, dorme meu menino

Mas quando é que eu vou poder finalmente dormir umas horinhas seguidas durante a noite?
Estou sempre a ouvir outras mães dizer "Deito a minha filha às nove da noite e ela dorme até às 8 da manhã!", "A minha filha já só acorda uma vez para mamar durante a noite!" e frases similares, e questiono-me se estarei a fazer alguma coisa mal.
São muito raras as noites em que o meu filho consegue dormir 4 horas seguidas sem pedir para mamar. Há noites em que não chega a esperar três horas entre mamadas. 
Para já ainda são toleráveis as poucas horas de sono, mas não sei como me vou aguentar após regressar ao trabalho. É que às vezes consigo sentir-me um verdadeiro farrapo.
Sei que não é vício porque os intervalos que faz entre mamadas não são lineares e porque suga a sério quando o coloco na mama. No que toca à paparoca ele não é de brincadeiras.
Já pensei em dar-lhe suplemento antes de o deitar para ver se o estômago fica aconchegado por mais tempo mas rapidamente reconsiderei. Prefiro fazer o sacrifício de acordar com frequência mas dar-lhe leite do bom.
Enganá-lo com a chupeta é impensável. Não funciona. Enganá-lo com umas gotas de água ou do "famoso" Aero-Om idem aspas.
Esta semana antecede a entrada na creche e como tal estou a habituá-lo a um horário mais regrado: acordar cedo, almoçar cedo, dormir a sesta. Talvez com o novo ritmo o sono vença a fome e cheguem as noites mais calmas.
Estou esperançada. Vamos ver como corre.

Curiosidade
"Os pais perdem cerca de seis meses de sono nos primeiros dois anos de vida do filho, revela um estudo realizado por uma marca inglesa de camas e colchões.
Os adultos devem dormir pelo menos cerca de cinco horas de sono ininterrupto a cada 24 horas, diz o estudo. No entanto, concluiu-se que cerca de dois terços dos pais de bebés dormem apenas 75 por cento do mínimo recomendado.
Estes números revelam que, passados os primeiros dois anos de vida do bebé, os pais perdem cerca de seis meses em horas dormidas. Como consequência poderão estar oscilações de humor, depressões, discussões ou até mesmo o fim de relações.
A empresa chegou a esta conclusão depois de questionar mais de mil pais."

In Pais e Filhos, Julho 2010

6 de abril de 2011

As ondas de calor e as nossas crianças

O calor chegou repentinamente e com uma intensidade abismal.
Alguns meses nos separam do Verão, mas o termómetro registou  hoje mais de 30ºC, e onde se esteve melhor foi mesmo dentro de casa.
Sempre ouvi dizer que os bebés sofrem mais com o calor do que nós. Como o sentia na pele precavi-me e para manter o meu filho confortável vesti-o com roupa mais leve e fresca. A tarde foi passada  em casa por entre brincadeiras e miminhos.
Sendo os bebés mais vulneráveis a estas oscilações de temperatura, há que redobrar cuidados e estar atenta a todas as manifestações de desconforto. 
Deixo aqui um video com algumas recomendações de uma enfermeira que vos poderão ser úteis para ajudarem os vossos bebés e crianças a enfrentar estas ondas de calor.





Sempre ouvi dizer que tanto calor nesta altura do ano não é saudável e o mais provável é ainda virem por aí dias frios e, concerteza, alguma chuva.
Ainda assim, todo o cuidado é pouco.

5 de abril de 2011

Babysitter dos tempos modernos

Comecei a deixar o meu filho na espreguiçadeira em frente à televisão há alguns meses atrás para, por breves minutos, poder dedicar-me a uma qualquer actividade doméstica. Ele distraía-se, acalmava,  e eu aproveitava o facto dele não reclamar a minha presença para me dedicar a alguns afazeres que de outra forma não conseguiria levar a cabo.
A verdade é que ele se foi habituando a fixar o olhar na tela independentemente do canal ou programa que estivesse a dar, ao ponto de deixar os brinquedos de lado para ficar simplesmente a olhar para ela.
Embora confesse que dá imenso jeito ter assim uma babysitter comecei a ficar preocupada, pois reconheço a ameaça ao seu desenvolvimento saudável, conforme tantas vezes documentado e noticiado (Bebés que vêem muita televisão correm riscos e Tver ou não tver não é a questão).
Assim, tenho limitado os momentos em frente à caixinha mágica e incentivado brincadeiras que apelem à sua imaginação e lhe despertem sensações.
Comprámos-lhe recentemente um ginásio de actividades que, para além de contribuir para o desenvolvimento das suas capacidades psicomotoras e capacidade musical, lhe permite igualmente estar entretido, mas de uma forma mais saudável. Ele adora, e eu fico de consciência mais tranquila.


Daqui a uns tempos sei que me irei aliar novamente a esta babysitter dos tempos modernos que é a televisão. E sei bem que ela passará a ser mais dele do que nossa, com desenhos animados a passar a toda a hora. Mas isso fica para mais tarde...

5 meses


Faz hoje 5 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"Os nossos filhos são a nossa eternidade"
                                         Robert Debré

4 de abril de 2011

Férias que não são férias

Hoje entrei oficialmente de férias, mas daquelas que de facto não o são.
Se não tivesse tirado uns dias após a licença teria regressado hoje ao trabalho.
A verdade é que ainda não me sinto preparada para deixar o meu filho em mãos alheias. Mas já falta pouco. Muito pouco. Em breve testaremos a sua reacção à minha ausência... e eu à dele.
Avizinha-se uma semana difícil, mas prefiro fazê-lo progressivamente, comigo por perto para alguma eventualidade, do que deixá-lo de repente, de uma vez, com caras que nunca viu, num sítio onde nunca esteve.
Até lá restam-me uns dias. Para lhe dar uns apertões sempre que me apetece. Para não descansar como preciso. Para o ver sorrir e chorar e lhe dar toda a atenção que precisa. Para ser, enfim, mãe a tempo inteiro.

Água mole em pedra dura...

Paciência, muita paciência. Foi o que me valeu ao logo das últimas semanas. Refiro-me, claro está, ao momento de dar a sopa ao meu filho.
Desde que introduzimos a carne na sopa o processo melhorou. Dá-lhe outro gosto e consistência, é um facto (ou então o que ele quer é mesmo comidinha a sério!...).
Aos poucos foi-se habituando aos novos sabores e já come quase sem contestar. Falta o quase, porque ainda vai tentando subornar-me com beicinho...
Deixei, após a última consulta no pediatra, de me preocupar com a quantidade que come.
A verdade é que nunca comeu os 180ml recomendados. Fazê-lo ingerir 140ml só em dias bons e de preferência alternando com colheradas de fruta.
Mas é assim mesmo, cada bebé come ao seu ritmo, e o meu filho sempre preferiu comer pouca quantidade de cada vez mas muitas vezes ao dia. Sempre o fez com o leitinho (ainda hoje tem dias que me pede para mamar em intervalos de duas horas!), e manteve-se fiel com os sólidos.
O que importa realmente é que vá comendo.
O pai ainda hoje diz: "180ml de sopa não será demais para um estômago tão pequeno?!"
Não, não é, pai. O teu filho é que quer ser elegante...deve ser para as miúdas!


A saber
"Insistir para que um bebé coma mais umas colheres de comida, mesmo depois de ele já ter dado sinais de não querer comer mais é um hábito pouco recomendável.
Segundo investigadores britânicos, das Universidades de Keele e Birmingham, esta prática aumenta as probabilidades de a criança vir a ter problemas de peso no futuro.
O mesmo acontece com os bebés considerados gordos, ao tentar-se moderar a quantidade de comida que ingerem.
Quando os pais não exercem pressão ou apenas uma pressão moderada, seja num sentido ou noutro, os bebés acabam por auto-regular o seu peso ao longo do primeiro ano de vida.
Pelo contrário, quando existe muita pressão para comer ou para não comer, os bebés acentuam os padrões de excesso ou de défice de peso. Assim sendo, não insista!"

In Pais e Filhos, Agosto 2007
Lilypie First Birthday tickers