27 de junho de 2011

A tropa manda desenrascar

Desenrascar faz, há muito, parte do meu léxico. Seja por força das circunstâncias, por defeito ou por feitio, a verdade é que todas as mães acabam por fazer, mais ou menos vezes, verdadeiras omeletes sem ovos. Claro está que eu não sou excepção.
Após uma tarde de caminhada pela serra, na esperança vã de encontrar uma pequena aragem natural que abafasse o abafador sol de Verão que se impôs, e de uma hora bem passada na brincadeira dentro da piscina, era mais do que necessário dar banho ao meu filho.
Com a aproximação da hora da sopa e fora de casa, era preciso encontrar forma de o fazer sem o equipamento habitual. 
O lavatório já servira muitas vezes de banheira, mas desta vez, muito por culpa da modernidade (o design não facilitava o processo), revelou-se insuficiente. E foi assim que o meu filho tomou o seu primeiro banho de chuveiro: sentado numa banheira de adulto, com o pai a apoiar e a mãe a fazer o resto.
Claro que não podia ter corrido melhor, sem birra, sem lágrimas, sem pressas. Com a água a escorrer-lhe pelo rosto e ele a piscar os olhos sem no entanto reclamar.
O pimpolho é cá dos meus: adora água. Falta apenas experimentar a salgada. Se o tempo se mantiver assim quente, é bem provável que o levemos a molhar os pés em breve. A ver se se assusta com as ondas ou se somos nós que nos assustamos por ele não ter medo delas... 

23 de junho de 2011

Barriga para baixo, barriga para cima


Finalmente aos sete meses aprendeu a virar-se de um lado para o outro como gente grande e depressa lhe apanhou o gosto.
É agora a primeira coisa que faz mal o deitamos. E depois fica a olhar para nós com o seu ar matreiro e sorriso maroto como que a dizer "vês, mãe, vês pai, consegui!".
Já não pára um segundo. Quer agarrar tudo e chegar a todo o lado. Deixá-lo sozinho é tarefa impossível. A menos que o sente na cadeirinha da papa ou o deixe na esprguiçadeira, locais de onde sei que não sairá sem ajuda de um adulto. As quedas agora são sempre iminentes e o perigo está sempre à espreita.
Dá gosto vê-lo assim, mexido. Mesmo quando a paciência escasseia e ele só exige a nossa presença e companhia para brincar.
O tempo passa mesmo muito rápido e mal damos por isso de tão ocupados que andamos com tudo o resto!
Com o esforço que faz para chegar ao que lhe desperta interesse, não tarda começa a gatinhar. Claro que ainda lhe falta a força nos braços e o rabo ainda lhe pesa, mas a intenção está toda lá.
E é tão bom poder assistir a todos estes passos e marcos do seu desenvolvimento...

A saber 
Há bebés que se conseguem virar, passando da posição de bruços para a de barriga para cima, aos 3 meses, mas a maioria precisa de músculos mais fortes nos braços e no pescoço, presentes por volta dos 5 ou 6 meses de idade, para conseguir rolar no sentido inverso -- passar de barriga para cima para de bruços.
Há porém bebés que saltam esta etapa e passam directamente para a fase de sentar e gatinhar.
Desde que a criança continue a conquistar novas habilidades e esteja interessada em se movimentar para explorar os arredores, não há com o que ficar preocupado.

17 de junho de 2011

Leite de transição

Motivada pela infinidade de noites mal dormidas e pelo cansaço acumulado, decidi experimentar dar ao meu filho um biberão de leite de transição - NAN2.
Ingenuidade minha a de pensar que ao fazê-lo na última mamada do dia ele acabaria por sentir o estômago aconchegado por mais tempo, acordando assim menos vezes durante a noite.
Era um desejo profundo que eu tinha, mas as expectativas saíram goradas. Bebeu o biberão de leite (embora lhe tenha dado apenas metade do recomendado), completei com a habitual mamada e, apesar disto, menos de três horas depois voltou a acordar.
Tudo seria pacífico se ele voltasse a adormecer rapidamente quando lhe introduzisse a chupeta na boca ou o aconchegasse, porém ele continua a berrar e só descansa depois de eu amamentar.
Começo a acreditar que é, de facto, um vício, mas não tenho imaginação para testar mais o que quer que seja para enganá-lo e fazê-lo desistir. Sempre gostei de amamentar e até hoje não tive qualquer problema com o processo, nem de adaptação, nem de continuidade, mas gostaria de conseguir limitar as mamadas da noite pelo menos a duas e invejo profundamente as mães que o conseguem dormindo toda a noite sem serem despertadas pelos seus rebentos e garantindo assim a sua sanidade mental.
Ouvi muitas vezes dizerem "provavelmente o teu leite já não o satisfaz". Acabei por comprar a lata de leite, sem sequer pedir opinião ao pediatra, e fazer o teste. Ele gostou, mas comprovei que não resulta.
A este ritmo não sei quanto tempo mais o meu pobre cérebro vai aguentar!...

5 de junho de 2011

7 meses



Faz hoje 7 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível."
Marion C. Garretty

4 de junho de 2011

Como peixe na água

A primeira aula de natação para bebés superou as expectativas: sem lágrimas ou contestação, mesmo quando o professor o mergulhou literalmente dentro de água.
O meu filho sempre adorou tomar banho. Não me lembro de o ter ouvido chorar uma única vez. Chorava, sim, mas quando o tirava da banheira. É por isso que, quando não estou apertada de tempo por causa de outros tantos afazeres, o deixo ficar a brincar por longos minutos com os seus peixinhos coloridos.
A piscina faz bem aos dois. Passará a fazer bem aos três quando fôr a vez do pai o levar para dentro de água. Enquanto lá estamos nada mais importa. Não se pensa em mais nada. E isso só pode ser terapêutico.
Decidi tarde levá-lo a experimentar a actividade, por recear o aparecimento de outites (fiquei vacinada com a semana da virose e os dias com conjuntivite! ).
Infelizmente, a época termina já no próximo mês e só retomará em Outubro. Não sei se terei grandes oportunidades de voltar a repetir a experiência antes do Outono.
Vão valer-nos as férias (que tardam em chegar!) para podermos partilhar muitos outros momentos refrescantes. O meu filho tem mesmo a quem sair...

A saber
São inúmeros os benefícios que a natação proporciona aos bebés. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranquiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.
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