Aos 12 meses já se levantava sózinho e andava de um lado para o outro agarrado aos móveis, mas dar o verdadeiro passo em frente levou o seu tempo.
Apenas aos 13 meses arriscou dar os primeiros passos sem grande apoio. Demorou a ganhar equilíbrio e, sobretudo, coragem para se largar. Para avançar puxava-nos a mão, e apenas assim se aventurava para fora do território habitual.
Agora que finalmente perdeu o medo já não há ninguém que o pare e é vê-lo andar de um lado para o outro, cada vez menos trôpego.
Se antes já era difícil, agora é mesmo impossível descansar quando ele está acordado. É que não posso limar as diversas esquinas que se lhe atravessam no caminho, e como se não bastasse tem ainda um raio de um fetiche com os botões da máquina de lavar roupa e com o forno que não nos permite simplesmente deixá-lo andar à vontade. Ainda. Porque quando as quedas diminuirem (já ganhou uma nódoa negra de bónus no joelho esquerdo!) talvez possamos pensar em limitar-lhe o espaço de manobra e então sim, relaxar um pouco.
Os dentes, esses, é que não são tão espertos. Eles bem tentam, mas encontrar a saída não está fácil. Temos 4 cá fora e um a romper. Outros espreitam, chateiam e massacram, mas nunca mais lhes vimos a cor...