14 de dezembro de 2011

Festa de Natal no infantário

Foi a primeira festa de Natal a que assistimos no infantário - ele e eu, porque o pai infelizmente não conseguiu sair mais cedo do trabalho.
Embora ainda não perceba porque é que de vez em quando os adultos se lembram de juntar tanta gente no mesmo sítio e fazer tanto barulho, o facto é que não estranha nada, e ainda parece divertir-se. Mal a música soa levanta os braços e abana-se todo (a costela de dançarino só pode vir dos avós paternos por que o pai é pé de chumbo e a mãe há muito lhe perdeu o jeito...).
Houve palhaços, que no final distribuíram flores, espadas e animais feitos de balões moldáveis (o suposto cão azul que lhe entregaram deixou de o ser em 2 minutos) e tiveram direito a presente do Pai Natal (mais um brinquedo para se entreter durante o banho). Os pais foram brindados com bolo rei e filhós de abóbora.
Para o ano a percepção será outra e o entusiasmo também. Ainda assim não deixa de ser divertido ver como se sente à vontade mesmo no meio da confusão, e como se porta tão bem junto dos outros meninos.



Algumas fotos da festa (com a qualidade possível)

12 de dezembro de 2011

Já é Natal cá em casa

Demorou, mas está finalmente armada e enfeitada a árvore de Natal.
Este ano mais cedo que costume (embora pareça tarde para a maioria!), e apenas porque temos uma criança em casa. Afinal, é delas o Natal.
Guardo excelentes memórias desta época na infância. Casa cheia, cantorias e teatros, muita comida, muitos presentes, o toque da sineta a anunciar a chegada do tão esperado Santa Claus...
Agora já não é assim. Perdi o entusiasmo quando me comecei a aperceber da perda generalizada do verdadeiro espírito natalício.
Vale pela reunião da família, pelo convívio, e agora pelo meu filho, que pretendo que guarde tão boas memórias da época como eu guardei. Por isso não a uns dias mas a duas semanas do dia 24, cá está ela, a árvore de Natal...
(Todos os anos prometo a mim mesma que é no próximo que me dedico ao presépio. Acho que ainda não é desta!!)


11 de dezembro de 2011

Sou só eu...

...ou haverá mais quem não considere normal as casas dos famosos serem mais próximas de museus do que espaços de lazer?
Não tenho o hábito de assistir a programas televisivos dos canais públicos a um domingo à tarde, mas hoje proporcionou-se. E voltei a perceber porque me recuso a assistir.
Juro que não compreendo como é que um ser humano pode viver naqueles espaços imaculados, onde tudo parece estar onde efectivamente tem de estar, onde não se vê uma engelha ou colcha enrugada e onde as cozinhas mais parecem nunca servir o seu propósito...
Senti um misto de inveja pela existência de tanta organização (se vissem a minha sala sempre atulhada de brinquedos fugiam a sete pés!..) e incredulidade se de facto ali habitam seres humanos...(por mais que limpe há sempre mais para limpar ou alguém a sujar tudo imediatamente a seguir!..)
Claro está que as câmaras não lhes entram casa dentro de surpresa, e que haverá sempre quem faça o trabalho duro pelas excelências, mas ainda assim...quase consegui sentir o cheiro a lavanda e eucalipto através do écran.
Sim. Não volto a cair no erro de voltar a sintonizar o mesmo canal à mesma hora, num próximo domingo...

No estado normal

Voltou a ganhar apetite e anda imparável. 
Depois do regresso da otite, menos de um mês após a toma de um frasco inteiro de antibiótico, parece estar finalmente a regressar à normalidade. Foi uma semana em estado de alerta, com telefonemas e visitas ao pediatra, mas como a febre quase não se fazia sentir, optou-se por esperar que o organismo combatesse a infecção, ao mesmo tempo que se faziam limpezas regulares com algodão para ajudar a porcaria a sair.
Resultou. E ainda bem, porque em alturas assim vai-se sempre abaixo e acaba por perder algum peso, o que num bebé de pouco percentil não é de todo positivo.
Desconfiamos que por detrás disto estão os dentes, que teimam em não rebentar mas que o fragilizam.
Tem as gengivas superiores inchadas e só quer roer: tudo o que lhe aparecer à frente vai parar à boca. 
O médico diz para não nos preocuparmos. Há bebés em que a dentição é mais tardia do que outros. Mas eles estão à espreita, apenas não parecem encontram a saída mais rápida.
Aos 13 meses continua apenas com dois dentinhos, mas come como se os tivesse todos...

14 de novembro de 2011

Consulta do ano

Oito dias. Faz hoje oito dias que teve a consulta do ano e que descobrimos que estava com uma otite media aguda, já a perfurar o tímpano. 
Tirando uma tarde em que acordou da sesta com 38,4ºC não teve sintomas de maior. A febre baixou ao final do dia e associámos sempre ao rompimento de dentes, porque não parava de coçar as gengivas. E a verdade é que eles finalmente vêm aí, e parece que em força.
"Olhe que ele deve ser um bebé que suporta muito bem a dor. Com o ouvido neste estado!"
Sim, é verdade, um nadinha mais rabugento, mas nada mais a acrescentar. Serviu para me pôr em estado de alerta. Este rapaz é um poço de surpresas.
E à conta disto anda há oito dias a tomar antibiótico. Não há meio de ver o fim ao frasco do Clamoxyl! Odeio medicamentos, e ainda não estou refeita da pequena toma desnecessária que teve de fazer do mesmo por causa do que se veio a descobrir ser um exantema súbito, mas a verdade é que anda mais calmo.
Fiel a si próprio, e apesar de comer muito bem, não subiu de percentil. Só para variar, nem 300gr engordou desde a última consulta. Já não me surpreende. Ele não pára um minuto, deve queimar todas as calorias que ingere!
Já come conduto e adora. Desde que não lhe dê pescada ou batata cozida é sempre a trincar, mesmo que só com dois dentes. Tem a quem sair, não parece ser esquisito.
Esta semana deixámos de lado o leite em pó e introduzimos o leite de crescimento 1-3 anos da Mimosa.
Continua a beber com prazer, não houve um momento de rejeição e por isso a passagem foi pacífica.
Em Dezembro muda de sala no infantário. Ainda não anda sozinho, apenas agarrado ou de mãos dadas, mas isso não é impedimento para começar a vestir o bibe azul. Será que isto significa que já está a deixar de ser "o nosso bebé", para passar a ser "o nosso menino"?
Meu Deus, como o tempo passa!!

A saber
OTITE MÉDIA AGUDA
O QUE É?
A otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por um germe (bactéria). É muito comum nas crianças. O ouvido é dividido em 3 partes: externo, médio e interno. O ouvido médio é uma cavidade com ar localizada entre o tímpano e o ouvido interno. 
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido); vómitos e diarreia podem ocorrer nas crianças pequenas.
COMO SE TRATA?
O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos. Terminado o tratamento o médico verifica se o líquido da infecção que se acumulou atrás do tímpano está sendo reabsorvido e se a audição está voltando ao normal. A presença de líquido no ouvido médio interfere no mecanismo de condução do som, causando surdez. Caso o líquido e perda auditiva persistam por mais de três meses, pode ser necessário um tratamento cirúrgico que consiste em uma pequena abertura no tímpano e retirada do líquido acumulado no ouvido médio.

13 de novembro de 2011

O primeiro aniversário

O dia foi de festa e como qualquer outro dia feliz, passou num ápice!
Com tanta brincadeira dormiu maravilhosamente e não se tivesse a minha dor de estômago intensificado ao início da noite (vim a saber que apanhei - e transmiti - a famosa virose que aí anda da gastroentrinte!) tinha sido tudo excepcional.
Cinquenta convidados repartidos entre familiares e amigos próximos, muita comida e bebida.
O primeiro aniversário passou-se assim, e foi com muito amor que todos para tal contribuíram. 
Deixo apenas algumas fotos do primeiro aniversário do meu filhote. Que venham muitos!

                           A entrada da festa, preparada pela santa paciência, mas muita vontade, do avô paterno!


O bolo de aniversário. 




Pão de ló com pepitas de chocolate e recheio de chocolate. Deliciosamente calórico!

 Os presentes.
Para o ano há mais...

2 de novembro de 2011

Voltar aos dias que nunca mais chegam ao fim

Termina esta semana o meu horário de amamentação/aleitamento, o que significa que o meu bebezinho, que ainda ontem nasceu, já está prestes a completar o seu primeiro ano de vida. E, claro, que eu terei de permanecer mais tempo no local de trabalho e menos em casa, com ele: menos tempo a sorrir e a fazê-lo sorrir...
É já no sábado a sua primeira festa de aniversário, onde iremos juntar a família e os amigos para festejar connosco. Sim, estamos em tempo de crise, mas não podíamos deixar de o fazer porque é o primeiro, e porque gostamos de festas e de comer e de beber e de juntar todos aqueles que adoramos mas com quem nem sempre temos oportunidade e tempo para estar.
Não tenho tido disposição, confesso, para pensar em muita coisa, e o meu marido por causa do volume de trabalho (e ainda que felizmente!) quer é aproveitar o pouco tempo livre para estar connosco. Mas parece que os avós babados o têm feito por nós, e preparam algo diferente por ser para ele, o primogénito, por quem estão sempre babados.
O facto é que ainda me sinto cansada. Continuo sem dormir uma noite completa porque ele continua a acordar uma a duas vezes de noite e o meu cérebro anda prestes a crachar. Já percebi que tem o sono como eu, leve como uma pena, e que muito pouco serve para o despertar. Depois pensa que já é hora de brincadeira, nem que sejam apenas 3h da manhã, e se não o voltarmos a deitar, ele não o faz voluntariamente. Eu ando nisto há tantos meses quantos ele tem. Talvez mais, porque para o final da gravidez as noites também já não eram fáceis, e isso anda a dar cabo de mim.
Mas é só isso, porque em tudo o resto é maravilhoso.
Excluídas de tudo o que é maravilhoso estão, obviamente, as constipações, que são quase uma constante, e permanecem, seja Verão ou Inverno. Volto a ter dúvidas se não serão alergias. Não acho normal estar sempre com tanta expectoração e com o pingo ao nariz...Temos consulta na próxima semana, e vou voltar a tocar no assunto. Ainda esta tarde voltou a ter febre, embora não muito elevada, e mesmo agora ainda não cedeu por completo.
Mas é assim mesmo, faz parte. E até podia ser pior. 
Já sei que basta olhar para ele para esquecer tudo e pensar apenas no quão maravilhoso é tê-lo comigo!

11 de outubro de 2011

Welcome João Pestana

Ainda não são dez horas e já estou pronta para abancar no sofá. Finalmente!
Isto de estar a começar a dar os primeiros passos cansa-o de tal forma que mal termina o jantar começa logo a coçar as orelhas e a esfregar os olhos. Sinal de que o João Pestana está a bater à porta.
Oito e meia da noite e cama com ele, que é pequenino e precisa de dormir muito para crescer.
É que aqui a mamã há muito que não tinha um tempinho decente para relaxar em frente à televisão...E hoje vai saber que nem ginjas!
Pior mesmo vai ser amanhã, quando tiver de me levantar à força antes do despertador tocar só porque ele já está farto de dormir...

5 de outubro de 2011

De pé

Aprendeu a pôr-se em pé sozinho e gostou tanto que agora é a primeira coisa que faz quando acorda, e acorda mais vezes do que o habitual durante a noite só para se agarrar às grades da cama e se levantar.
Tem sido de doidos. Perco a conta às vezes que me levanto porque o ouço a palrar e palrar pelo intercomunicador. Vou ao quartinho dele só para lhe dizer que ainda é cedo e que não pode ser, que tem de dormir, dar-lhe a chupeta, deitá-lo e deixá-lo adormecer outra vez. À conta disto levanto-me com a sensação de que se calhar nem me cheguei propriamente a deitar.
Nesta fase só quer andar para trás e para a frente, a dar os seus primeiros passos porém, como ainda não o consegue fazer sem ajuda e já perdemos a conta aos bate cú que deu porque se esqueceu desse mesmo pormenor, não o podemos perder de vista um minuto que seja.
Está a crescer, como esperado, mas numa fase difícil para nós pais. O tempo escasseia cada vez mais e ainda nem começou propriamente a andar...


22 de setembro de 2011

O verdadeiro diagnóstico

Depois do desaparecimento da febre foi ver o ataque feroz das micro borbulhas no seu tronco, e uma ligeira vermelhidão.
Assaltada pela dúvida se seria ou não reacção ao antibiótico, já que a dose fôra aumentada, recorri (finalmente!) ao dr. Álvaro, que me pediu para passar pelo consultório para poder examinar melhor o meu filho.
Num breve exame fez o diagnóstico: "exantema súbito ou o chamado sarampelo. Três dias de febre, três dias de pintas. Pegue no antibiótico e coloque-o no caixote do lixo".
Resultado: andei a administrar antibiótico ao meu filho desnecessariamente. É claro que o antibiótico não fazia nada. Não era pelo facto da dose ser reduzida, mas sim porque não era destinado a combater tal doença!
O exantema súbito tem origem viral, provoca febres muito altas e difíceis de controlar mesmo com antipiréticos, mas desaparece ao fim de 3/4 dias. Surgem depois as burbulhinhas por mais 3 dias que acabam também por desaparecer.
Não sei como, mas apanha tudo o que é virose. E não pode ter sido no infantário desta vez, pois mais nenhum menino revelou sintomas semelhantes. Amamentei até aos sete meses, em exclusivo até aos cinco, e nem assim parece ter ganho defesas extra. Mas afinal, cada caso é um caso, verdade?

A saber
O exantema súbito é a doença exantemática mais frequente no 1º ano de vida. O pico de incidência ocorre entre os 3 meses e os 2 anos de idade.
Após um período de incubação de 5-15 dias, surge febre elevada (entre 38,9 a 40,6 º C) que dura cerca de 3-4 dias (podendo variar de 1-7 dias) e que cede muito mal aos antipiréticos. A criança está irritável, quase sempre sem outra sintomatologia associada. Por vezes, nas crianças susceptíveis, pode ser acompanhada de convulsões febris.
Acompanhando a febre podem surgir: coriza (inflamação das fossas nasais), tosse, cefaleias (dores de cabeça), diarreia e adenomegalias (gânglios aumentados de volume). Subitamente, desaparece a febre e surge um discreto exantema maculopapular, de cor rósea, de predomínio no tronco, por vezes com prurido, ficando a criança clinicamente bem. O exantema desaparece nos restantes 2-3 dias, sem descamação ou pigmentação.O tratamento é apenas sintomático, visando o conforto da criança e a prevenção de eventuais convulsões febris.O exantema súbito é uma doença de evolução benigna, mas pode causar grande preocupação nos primeiros dias de febre pela sua intensidade e pela dificuldade em ser controlada, geralmente fazendo com que a criança percorra várias consultas com tratamentos muito diferentes, o que deverá ser evitado!
In Familia.sapo.pt

20 de setembro de 2011

Santa paciência!

Que há muita incompetência por este país fora, é um facto. Que já poucos exercem a profissão por gosto, é outro. Nenhum deles é novidade, mas quando me calha, por falta de sorte, provar dos dois, não posso deixar de me sentir lesada e aborrecida.
Com febres acima dos 39ºC há dois dias e a não querer descer ou a reaparecer em intervalos de 5/6 horas, decidi, e somente porque o pediatra do meu filho se encontrava de férias, deslocar-me ao serviço de atendimento permanente do centro de saúde da minha área de residência. Depois do sermão inicial da médica de serviço, indignada por ter estado a trabalhar a tarde toda e eu apenas me ter dirigido à consulta ás 19h00, lá se disponibilizou com cara de frete a ver o meu filho. Diagnóstico: princípio de outite. Prescrição: Meia colher de Clamoxyl ao almoço e ao jantar.
Confesso que me arrepio só de ouvir a palavra antibiótico. Detesto administrar medicação seja a quem for, e no que toca ao meu filho ainda pior. Mas como não sou médica, e como não me cabe a mim diagnosticar, comprei o antibiótico e fui para casa.
Como dois dias depois continuava tudo na mesma, e já sem saber bem o que fazer, decidi dar um salto à urgência pediátrica. Foi a primeira vez e receava o caos.
O atendimento foi rápido e a médica muito atenciosa. Um exame completo, que englobou raio-x aos pulmões, revelou apenas ouvidos e garganta bastante inflamados, muita expectoração e ranhoca amarela. Prescrição: Uma colher cheia de Clamoxyl, de 8 em 8 horas, ou seja 3 vezes por dia, e gotas para o nariz para ajudar a respirar melhor. A dose anteriormente recomendada não seria suficiente para o seu peso e por isso não estaria a traduzir-se em resultados. 
Sim, às vezes gostava de ter tirado medicina... Uns dizem uma coisa, outros outra, vá-se lá saber qual o mais acertado. 
Claro que na urgência pediátrica encontramos especialistas, pediatras, e que no centro de Saúde apenas serão, à partida, médicos de clínica geral, mas sempre pensei que houvesse nos segundos alguma competência e cuidado, sobretudo quando se tratam de crianças.
Enfim, aprendi a lição. Se houver uma próxima vez, (ouxalá que não!), não volto a repetir o erro. Oh Dr. Álvaro, tanta falta que me fez!...

19 de setembro de 2011

Hoje deu-me para isto

Os filhos não nascem com livro de instruções. Há que conhecê-los, estudá-los, decifrá-los, porque eles são, afinal, matéria nova, e porque não nascemos mães, tornamos-nos nelas.
Todos os acontecimentos são ensinamentos. Acertamos algumas vezes, falhamos outras tantas. No fundo, nada mais fazemos do que dar tudo por tudo, na expectativa de nos tornarmos melhores todos os dias.
Com os filhos reaprendemos a apreciar as pequenas coisas, a vibrar com gestos simples, a deixar de ter vergonha de nos voltarmos a sujar enquanto brincamos com eles na relva..
Sim, crescemos, quase sem dar conta, a par com eles. Olhamo-los como alunos e eles são, no fundo,  nossos professores...

12 de setembro de 2011

Conhecer o bacio

Com apenas 6 meses de idade o primeiro filho de uma amiga já se sentava no bacio. Após as refeições principais sentava-o no dito e com muita paciência aguardava que o processo se concluísse. 
Esta acção repetia-se dia após dia, em casa e no infantário, onde pediu que fizessem o mesmo. Pode parecer estranho, mas a verdade é que se habituou de tal forma que, com apenas um ano de idade, já só usava fralda para dormir.
Agora acabou de iniciar este mesmo processo com a filha de meio ano e deixou-me a pensar que pode até nem ser assim tão complicado habituar um bebé a este ritmo.
Em conversas de café já me tinham contado uma história semelhante e a verdade é que da primeira vez que o ouvi fiquei incrédula e a pensar que não era possível, que um bebé não compreenderia que aquele momento era o momento de "despejar" o monstrinho. Porém, se em mais do que um bebé funcionou, porque não experimentar?
Devo dizê-lo que fiquei com a pulga atrás da orelha e tentada a fazer a experiência. Se bem que é necessário tempo e dedicação (que nem sempre sobra), os benefícios para ambos parecem-me evidentes demais para não tentar. Pode ser um processo moroso. Pode até nem resultar. Mas porque não?

10 de setembro de 2011

Regresso à rotina

O regresso nunca é agradável. Voltar à rotina deprime, mas infelizmente é um mal necessário.
Receava o regresso ao infantário. Três semanas fora poderiam ter causado estragos. Afinal, foi muito mimo, muita atenção. Porém, espantosamente, o regresso foi em grande e espantou a própria educadora. Nada de choros, come e dorme muito melhor, está mais espevitado (o que não é nenhuma novidade!)... Este tempo connosco traduziu-se de uma forma muito positiva no seu desenvolvimento.
Nesta fase todos os dias têm trazido novas conquistas. Quase sem darmos por elas, tal é a intempestividade dos acontecimentos. 
Acabado de completar 10 meses começou pôr-se de pé sozinho. Com algum esforço mas muita persistência, agarrado à ombreira do sofá quando está sentado nele, ou às grades da cama. Por este motivo, que me deixou desconcertada tal foi o insólito do momento a que pude assistir em primeira mão, já tivemos de baixar a altura do colchão, não fosse ele, aventureiro que é, tentar passar para o outro lado.
Ontem tivemos consulta no pediatra. Mantém os mesmos percentis - 10 de peso e 50 de altura. O facto de adorar a nossa comida não contribuiu até agora para um maior aumento de peso (o que até nem é mau), mas creio que o motivo se deve à sua genica e a não parar um minuto. Está bem assim, alto e espadaúdo (não é assim que as miúdas gostam?).
Preocupava-me o facto de continuar constipado (passou as férias a libertar porcaria pelas narinas!), praticamente dois meses após a última consulta. Chegámos a temer que sofresse de alergias ou algo parecido. Afinal, é apenas uma constipação de Verão que teima em perdurar. O vírus não faz intenção de ser despejado e ele não tem força para o obrigar a tal. Soro com fartura e esperar que passe. (Que vida esta, até nisto sai ao pai que tem de andar sempre de lenços no bolso!)
Daqui a nada já completa um ano de vida e ainda me parece que foi ontem. E eu sinto-me envelhecer desde que entrei na casa dos 30. Bem sei que é cedo, mas é inevitável este sentimento. Tudo em mim mudou depois do seu nascimento. O corpo e o espírito. Não sei se se deve também em parte aos últimos tristes acontecimentos à minha volta (morte de pessoas queridas, quase morte de outras,...), mas a verdade é que passei a dar ainda mais importância àqueles que me são próximos e ao tempo que passamos juntos. Já não me chega o pouco tempo de qualidade. Quero todo o tempo possível, mesmo o de qualidade inferior. É que hoje estamos cá, amanhã não sabemos... 

5 de setembro de 2011

10 meses


Faz hoje 10 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"Um nascimento representa o princípio de tudo - é o milagre do presente e a esperança do futuro."
Anónimo

29 de agosto de 2011

Uma semana já passou

O tempo tem estado extraordinariamente maravilhoso em Albufeira: muito sol e calor, mas sem excessos, o que é óptimo não só para o bebé, mas também para a nossa pele branquela. Pelo menos assim vai corando aos poucos, sem deixar marcas.
Têm sido 24 sobre 24 horas com os dois, pai e filho, dividindo o tempo entre a praia, piscina e passeio. À conta de tanta e permanente atenção e dedicação, o pequenote começa já a revelar a sua aptidão para pequenas birras de mimo. Pede mais colo, contraria muito mais o sono.
Aproveitei estes dias e o facto dos seus dois primeiros dentes já se revelarem capazes de triturar alguma coisa para fazer a experiência de lhe introduzir verdadeiros alimentos sólidos na alimentação. E correu melhor do que esperava. Já comeu massinhas com frango, arroz de bróculos com peru e até puré de batata com pescada. Não houve qualquer contestação, o que me deixou feliz. Está a fazer-se um homenzinho o meu menino!
Temos passado bastante tempo na água. Tirá-lo de lá é uma aventura, pois grita que se farta. Só quer chapinhar, com as mãos e com os pés, e não tem medo nenhum das (pequenas) ondas. Não era novidade o facto de adorar água, mas digamos que a temperatura da água do mar este ano, mesmo no Algarve, não tem estado nada por aí além.
A primeira semana terminou e a que começa vai passar muito depressa. Vamos aproveitar bem o tempo que ainda falta porque depois é que vão ser elas...

Praia de Santa Eulália
Junto à piscina do empreendimento

19 de agosto de 2011

Finalmente férias

E a partir de domingo estaremos por aqui...



Vamos fazer figas para haver calor. Muito calor!

16 de agosto de 2011

Malas e malotes

Já tirei as malas do armário. Só não tive ainda tempo suficiente para as começar a encher porque a noite cai mais cedo do que o desejado e porque o cansaço, mesmo depois de um fim de semana prolongado, teima em andar colado a mim feito sombra.
Recordo-me perfeitamente da última vez que preparei uma mala. Muito entusiasmo, muita ansiedade, mas também muita incerteza. Foi há quase um ano. O meu filho preparava-se para nascer. 
Agora, com menor emoção mas com igual vontade, voltarei a atulhá-las. 
As férias estão mesmo aí. É quase impossível não pensar nelas. Não vejo a hora de sair daqui, com os meus mais-que-tudo, rumo a outras paragens. Preciso de mudar de ares, libertar-me de horários e preocupações desnecessárias. Estou cansada de me sentir cansada.
Estamos quase quase a rumar a sul, de bagageira cheia.
Sol, praia, piscina, muito descanso, muito mimo, muito amor. Porque este ano vamos outra vez de férias a três, mas já com o príncipe do lado de cá. E assim só poderá ser maravilhoso.

13 de agosto de 2011

Gatinhar II

E pronto. Acabou-se o sossego.
Agora que se apanhou a gatinhar só sabe ir mexer no que não deve e se nos apanha distraídos, é vê-lo ir espalhar os CD's e DVD's todos no chão.
Temos mesmo de pensar em fazer algumas mudanças na sala!...



10 de agosto de 2011

Gatinhar

Foi de um dia para o outro, como quase todas as suas conquistas.
Ainda anteontem tentava perceber como colocar os braços para se impulsionar para a frente e no dia seguinte já se deslocava uns metros com à vontade. Agora que lhe apanhou o jeito, e aprendeu a comandar o corpo com os antebraços, já não fica onde não quer, e é vê-lo vir ao nosso encontro "enquanto o diabo esfrega um olho".
Aos poucos vai ganhando a sua autonomia e marcando a sua personalidade. E é divertido assistir a todas estas fases e participar intensamente em cada etapa do seu desenvolvimento.

A saber
Explicações antropológicas à parte, é unânime que andar de gatas não atrasa nem adianta o desenvolvimento da criança. 
Embora seja sempre divertido perceber qual o estilo que escolheu. clássico (mãos e joelhos no chão), à comando (com os antebraços a puxar o resto do corpo), à caranguejo (para trás), ou outro. Entre os que não gatinham, muitos também encontram formas cómicas de se deslocarem: sentados e aos pulos com o rabo ou sentados e levantando o rabo com uma mão. O importante é sair (ou tentar, pelo menos), do lugar.
in Pais &Filhos, 2/11/2010 

5 de agosto de 2011

9 meses


Faz hoje 9 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"Optar por um filho é decidir em dado momento ter o seu coração caminhando fora do corpo para sempre."
Elizabeth Stone


1 de agosto de 2011

Boiões de fruta

A fruta é rica em minerais, vitaminas, fibra alimentar, vários fitoquímicos e água. Ajuda a regular a função digestiva, estimula as defesas orgânicas e promove o crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Estas são apenas algumas das razões pelas quais se torna tão importante ensinar os nossos filhos a consumi-la desde cedo.

Não posso dizer que o meu filho adore fruta. Há, efectivamente, alguma que lhe desperta mais os sentidos, mas até ver não morre de amores. 
Prefere a pêra ou a meloa, e gosta de ficar a coçar as gengivas numa boa fatia de melão ou de melancia, de preferência frescas. Se lhe der kiwi ou pêssego, depressa se cansa e desiste de comer.

Confesso que não sou adepta daquelas comidas para bebé que se vendem nos supermercados. Não critico quem compra, porque reconheço que a falta de tempo para muitas mães representa um problema sério, mas pessoalmente nunca comprei porque não me agrada o seu aspecto e a ideia de não saber há quanto tempo estão ali, nas prateleiras empoeiradas, e o que de facto compõe os frascos. 
Todos os dias lhe preparo a sopa tendo em conta o que comeu ao almoço no infantário, e já estou de tal forma habituada que tal não representa para mim qualquer problema. Enquanto os alimentos cozinham vou-lhe dando o banho e é num abrir e fechar de olhos que o tempo passa.
Mesmo quando saímos, opto por preparar a sopa de manhã e levá-la em recipiente hermético. Desta forma estou segura em relação ao que come e ele não estranha os sabores.

No que respeita à fruta, contudo, não tenho a mesma opinião. Torna-se mais prático levar um pequeno boião na mala térmica do que estar a transportar fruta que rapidamente oxida e perde a consistência inicial. Em casa dou-lhe fruta preparada na hora, quando saio levo um boião na variedade 100% fruta. Desde que o seu consumo seja esporádico, não vejo problema. 
Serve para o despertar para outros sabores, e ingerir uma quantidade adicional de vitaminas já que é capaz de devorar um frasco se o sabor lhe interessar (não come pêssego de outra forma).
Tenho intenção de lhe cultivar o gosto pela fruta natural, e estou esperançada que ele se mantenha interessado. A ver vamos se não sai (também nisto) ao pai!


A saber

Bebés alimentados com comida feita em casa têm mais probabilidades de vir a comer de forma saudável ao longo da infância do que aqueles que passam do leite para os boiões de comida pronta. 
É a conclusão de um estudo realizado no Reino Unido que analisou dados de 7866 crianças nascidas entre 1991 e 1992. As crianças habituadas a comer comida feita em casa desenvolvem mais facilmente a noção e o gosto pelo que lhes faz bem e, assim, comem mais frutas e vegetais do que aquelas que em bebés foram alimentadas com boiões. É importante, segundo os autores do estudo, a exposição precoce aos sabores das frutas e legumes, de forma diversificada. Mesmo que comam boiões de fruta e legumes, os sabores e texturas são sempre semelhantes. Os boiões devem por isso ser usados apenas em caso de necessidade, como a meio de uma viagem, mas nunca de forma regular. Os resultados foram publicados no jornal Public Health Nutrition

29 de julho de 2011

Laringite II

Já não faz febre nem tem pieira, mas a constipação decidiu assentar arraiais no seu corpo minúsculo e agora passamos o dia de lenço atrás para lhe limpar as impurezas que expulsa vezes sem conta.
A tosse diminuiu, e se não fosse agora o primeiro dente a romper a gengiva decerto andaria bem menos irritável.
Parece estar para breve o surgimento do pioneiro, pois já arranha quando lhe passo o dedo pela gengiva. Estava a tardar, mas parece que vai ser desta.
Hoje ficou em casa com o pai. Tem de ser à vez para não se perderem tantos dias de trabalho.
Comeu melhor do que comigo, mas deu com o pai em maluco com tanta irrequietude. É bom para ele perceber na prática como é difícil fazer tanto ao mesmo tempo quando se tem uma criança em casa constantemente a exigir a nossa atenção!
Espero que acorde melhor amanhã. Não me apetecia mesmo nada passar o fim de semana em casa com tanto calor.

26 de julho de 2011

Laringite

Mais uma vez em casa, depois de uma noite em claro e extremamente preocupante.
A respiração ofegante, a tosse seca intensa e um mau estar geral que não o deixava descansar manteve-me acordada e em vigilância permanente.
Valha-nos a Saúde24! Às 5 horas da manhã estava de telefone na mão, mais uma vez, para perceber se me devia dirigir ao pediátrico.
Aparentemente nada dramático, poderia aguardar para me deslocar umas horas mais tarde ao pediatra.
Controlo da febre, vigia da respiração, e assim que nos foi possível rumámos ao Dr. Álvaro. Diagnóstico: laringite viral. 
Porra para os infantários. Estou já que nem posso com eles! Soube hoje que mais dois meninos da salinha do meu filho tiveram de ir para casa por estarem com febre. Foi também um mais velhinho, de uma outra sala.
Por este andar nem quero imaginar como será o Inverno.
É já a segunda vez no espaço de 3 meses que ele fica em casa. Primeiro a conjuntivite, logo seguida da virose, e agora a laringite. Até tenho receio do que está para vir.
Para já não há muito a fazer. Onsudil xarope para ajudar a abrir os brônquios e a respirar melhor (piora sempre durante a noite!), a administrar de 12 em 12 horas durante 5 dias. Em situação excepcional administrar curticóides, durante 3 dias.
A febre tem estado difícil de baixar. 38,6ºC, baixa até aos 38ºC para voltar a subir. Pode de facto ser o corpo a combater a infecção, mas já me está a deixar doida.
Amanhã ficamos por casa outra vez. O médico disse que os 3 primeiros dias são piores mas depois tende a estabilizar. Hoje foi o primeiro. Veremos por quanto tempo isto se vai prolongar.

A saber
A laringite, ou Croup, é uma doença do aparelho respiratório que afecta principalmente a laringe e as cordas vocais, mas que pode estender-se à traqueia e às vias respiratórias que conduzem aos pulmões (brônquios). A laringite é causada por muitos vírus diferentes, entre os quais se encontram os que produzem o catarro comum e a gripe. Actualmente, é muito raro ser causada por alguma bactéria. O contágio desta doença dá-se através das secreções respiratórias expulsas quando uma criança tosse ou espirra próximo da cara de outra. Quando estas secreções ficam depositadas num objecto, a criança também pode apanhar os germes ao tocar nele com os dedos e ao levar depois as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos.
Os sintomas da doença começam 2 ou 3 dias após o contágio. É típica a tosse "canina" (que soa como o ladrar de um cão), seca, afónica ou "metálica". Geralmente, esta tosse agudiza-se e piora durante a noite, ou começa de madrugada. É acompanhada de rouquidão, dores ou ardor na garganta e, por vezes, de febre de 38º a 40º. Frequentemente, a tosse é tão intensa que origina vómitos. Outras vezes, a criança pode apresentar um ruído grosseiro chamado "chiadeira" cada vez que inala ar (inspira). A fase aguda da doença passa em apenas 2 ou 3 dias, mas a tosse mais suave e com mucosidade pode durar mais 1 ou 2 semanas.
IMPORTANTE: Se o seu filho tiver dificuldades em engolir, se salivar constantemente, se o peito afundar a cada respiração e os lábios adquirirem uma cor roxa, se a chiadeira for intensa e ocorrer sobretudo quando a criança inspira (mais do que quando tosse), deve levá-lo imediatamente a um serviço de urgências.
TRATAMENTO DA LARINGITE

Quase todos os casos de laringite melhoram após a respiração num ambiente húmido, embora seja preferível este ser mais frio do que quente (a maioria dos desumidificadores produz ar quente). É aconselhável não agasalhar demasiado a criança nem mantê-la num compartimento fechado, desconfortável ou abafado. Pode ter a certeza de que melhorará muito se respirar o ar fresco da noite: na varanda, no terraço ou na rua. Não se preocupe com o facto de o deixar respirar este ar. Faça-o sem medo, não é por isso que "vai apanhar uma constipação mais forte". Por outro lado, é provável que ele próprio diminua a sua actividade física enquanto estiver mal mas que volte a mexer-se muito ou a correr quando se sentir melhor. Procure fazer com que não se mexa demasiado até estar totalmente recuperado, porque senão piorará da tosse.

Se tiver o nariz entupido, aplique gotas de soro fisiológico. Se a mucosidade for muito abundante ou espessa, aspire-a com uma pequena pêra de borracha ou utilize uma sonda tipo NARHINEL®, tendo cuidado para não ferir a mucosa nasal. É bom que o seu filho ingira muitos líquidos pois ajudá-lo-ão a fluidificar as suas mucosidades, mas não o force se não lhe apetecer, e não espere que coma demasiado quando estiver nesta situação. Os antitérmicos-analgésicos tipo Paracetamol (APIRETAL® ou GELOCATIL® gotas) podem ser úteis para melhorar a sensação de mal-estar e para baixar a febre. Nas laringites víricas, de longe as más frequentes, os antibióticos não se encontram indicados. Por vezes, sobretudo nos casos de maior dificuldade respiratória, o médico poderá receitar-lhe ou administrar-lhe anti-inflamatórios ou fármacos que o ajudem a dilatar os brônquios. Estes fármacos são normalmente administrados por inalação mediante câmaras especiais, mas também por via oral. Se os sintomas forem graves, o caso poderá requerer hospitalização e tratamento com medicamentos intravenosos em combinação com inalados ou nebulizados.
CONTÁGIO DA LARINGITE
A laringite é muito contagiosa durante os primeiros dias de duração da doença, e pouco se pode fazer para evitar que outros membros da família sejam infectados. Na verdade, é muito provável que se houver mais crianças em casa, apanhem uma constipação com tosse e mucosidade, apesar de nem todas apresentarem necessariamente o quadro completo mais aparatoso. Poderão voltar à escola ou ao infantário quando já não tiverem febre, quando respirarem adequadamente e a chiadeira tiver desaparecido, mas não é necessário esperar até deixarem de ter tosse (pode prolongar-se durante muito mais dias).

25 de julho de 2011

O baptizado

10 de Julho de 2011 - um dia intenso, mas maravilhoso. A primeira, espero, de muitas outras festas que hão-de vir.
Escolhi o mar como tema, porque o meu filho é doido por água. Os marcadores de mesa foram pensados pelo meu marido e elaborados por mim. Assim como as lembranças para os convidados.
Simplicidade foi palavra de ordem, porque eu também não sou de luxos.

O fato

Os essenciais


A cerimónia




A festa









As lembranças




22 de julho de 2011

Tão bem que sabe dormir!

As noites têm melhorado visivelmente.
E esta noite, oito meses e meio após ter vindo ao mundo, fez pela primeira vez um sono seguido de seis horas sem despertar. Espero que tenha sido apenas o primeiro de muitos bons soninhos, porque me soube a gelado de iogurte com chantili (deixo as ginjas para quem as apreciar!).
Haverá por certo muitas outras mães que sabem bem do que falo. Depois de tantas noites desesperadas a acordar de duas em duas ou de três em três horas, ansiava mesmo por uma noita assim...
Desde que foi baptizado, faz este domingo quinze dias, os progressos têm sido notórios. Nas duas últimas semanas começou a comer melhor (entre duas a três conchas de sopa e ainda a fruta), palra agora pelos cotovelos, dorme mais tempo e num sono mais profundo.
No infantário já fizeram menção a esta mudança.
Podemos não acreditar em coincidências, mas que as há, há.
Eu estou em crer que é um misto de benção divina e de desenvolvimento próprio da idade.

19 de julho de 2011

Os dentes espreitam

As gengivas andam a massacrar de tal maneira que só está bem a esfregá-las e reclama quando não consegue alcançar algo que possa levar facilmente à boca.
Comprei-lhe há tempos um mordedor, daqueles que se levam ao frigorífico, mas já nem o mordedor o alivia.
No final da semana passada voltámos ao pediatra, para a consulta de rotina. Perguntei-lhe se não estava já na altura dos dentes romperem, mas a resposta foi, como de costume, para não me preocupar que cada criança tem o seu tempo. Mencionou ainda um paciente que apenas aos dois anos de idade viu nascer os seus primeiros roedores. Fiquei alarmada, ele descansou-me: "Deixe, que no seu filho não vai demorar tanto tempo."
Não se trata de ter pressa. Fico apenas apreensiva por vê-lo incomodado e nada poder fazer.
Regra geral, o primeiro dente nasce por volta do sexto mês e o último por volta dos 3 anos, perfazendo no total 20 dentes de leite, dez em cada maxilar, mas o surgimento do 1º dente varia de bebé para bebé, assim como o ritmo e o número de dentes a surgir ao mesmo tempo.
Se ele estivesse a seguir o calendário, por esta altura já teria de fora dois incisivos inferiores e dois incisivos superiores centrais. Como nada é linear, continuamos à espera.

18 de julho de 2011

O adeus ao leite materno

É oficial: o leite materno está a secar.
Não voltou a ser o mesmo após o regresso ao trabalho. A drástica redução para duas/três mamadas por dia levou a que produção de leite fosse diminuindo gradualmente e os horários de saída incertos e o stress laboral para isso também contribuíram.
Felizmente a adaptação ao biberão e ao leite artificial foi pacífica. Pelo menos assim não me culpabilizo por não poder mais alimentá-lo como antes, logo a ele, que era completamente viciado na mama.
Foram oito meses intensos, a acordar de duas em duas horas para o saciar. Sentia-me exausta. Ainda me sinto. 
Oito meses. Já fico feliz por ter sido possível fazê-lo durante todo esse tempo!
Mas nem tudo é triste ou menos bom, já que o fim da amamentação também lhe alterou a rotina de sono, e para melhor.
É certo que cresceu, mas com o leite artificial deixou de acordar tantas vezes. Faz sonos mais prolongados, menos leves... E eu começo a recuperar.
Se gostei de amamentar? Claro que sim. O peito nunca gretou, poucas vezes tive de o massacrar com o uso da bomba, secou naturalmente... Sim, foi desgastante, mas valeu a pena e voltaria a fazer tudo de novo.
Agora é uma nova etapa. O pai pode finalmente cooperar durante a noite para eu poder descansar mais (só Deus sabe o quanto eu preciso!).
E sim, isso também é maravilhoso!

14 de julho de 2011

O tempo não pára


É bem verdade que disse inúmeras vezes ter falta de tempo para fazer isto ou aquilo. Mas é igualmente verdade que na maior parte das vezes o tempo existia, o que não existia era vontade.
A falta de tempo surgia sempre como um subterfúgio. Disfarçava a preguiça e servia como justificação para prioritizar determinadas coisas em detrimento de outras.
Hoje, porém, a situação alterou-se, e a verdade é que o tempo tem escasseado na verdadeira acepção das palavras. Quando se aproxima o final do dia sinto-me tão, mas tão cansada que nem que ainda haja tempo para fazer alguma coisa o que já não existe é apetite. E sem ele, nada se faz.
Um filho muda tudo. Altera-nos o quotidiano, as prioridades, a gestão que fazemos das 24 horas que compõem o dia. Aprender a gerir tantas mudanças não é um processo simples.
Quando são apenas recém nascidos e ainda nos encontramos embrenhadas no fascínio dos seus corpos pequeninos, que cuidamos a tempo inteiro, tudo nos parece maravilhoso.
Mas os meses vão passando, porque o relógio não pára, e eles sempre a crescer. Deixam a quietude dos primeiros tempos para passar a descobrir o mundo. E com essas descobertas, ainda que continuando a deixar-nos maravilhadas, vem a irrequietude. Começamos a ver os ponteiros do relógio avançar mais depressa do que o desejado.
Sim, hoje falta-me realmente tempo. Tempo para dar o melhor de mim ao meu filho. Tempo para o mimar como ele merece. Tempo para partilhar brincadeiras e sorrisos. As horas passam depressa demais. Sou absorvida por elas sem dar conta e as 24 horas do dia parecem já não bastar.
Dizem os entendidos que a falta de tempo é, afinal, uma questão de escolha, porque somos absolutamente livres para organizar a nossa vida, definir o nosso tempo e priorizar o que de facto nos importa. E afinal, reclamar da quantidade de tempo que não temos ou usar o tempo que temos com qualidade também é uma decisão nossa, porque a falta de tempo não pode ser argumento para qualquer tipo de ausência nos nossos relacionamentos.
Era bom que fosse assim tão simples. Mas hoje somos mais trabalhadoras do que mães. Cumprimos horários, desempenhamos mil e uma tarefas. O papel de mãe foi atirado para segundo plano, como se ser mãe fosse um complemento. Passamos 8 horas dentro de um escritório, uma em deslocações, outras tantas em actividades domésticas. Quanto tempo de qualidade nos sobra realmente para partilhar com os nossos filhos?
A verdade é que deveríamos ser mais mães e menos de tudo resto. A sociedade não o permite.
Sim, sinto-me cansada. Porque queria ser uma super mãe e ter todo o tempo do mundo para o meu filho e não tenho...

5 de julho de 2011

8 Meses


Faz hoje 8 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"O amor de uma mãe não contempla o impossível."
Paddock

27 de junho de 2011

A tropa manda desenrascar

Desenrascar faz, há muito, parte do meu léxico. Seja por força das circunstâncias, por defeito ou por feitio, a verdade é que todas as mães acabam por fazer, mais ou menos vezes, verdadeiras omeletes sem ovos. Claro está que eu não sou excepção.
Após uma tarde de caminhada pela serra, na esperança vã de encontrar uma pequena aragem natural que abafasse o abafador sol de Verão que se impôs, e de uma hora bem passada na brincadeira dentro da piscina, era mais do que necessário dar banho ao meu filho.
Com a aproximação da hora da sopa e fora de casa, era preciso encontrar forma de o fazer sem o equipamento habitual. 
O lavatório já servira muitas vezes de banheira, mas desta vez, muito por culpa da modernidade (o design não facilitava o processo), revelou-se insuficiente. E foi assim que o meu filho tomou o seu primeiro banho de chuveiro: sentado numa banheira de adulto, com o pai a apoiar e a mãe a fazer o resto.
Claro que não podia ter corrido melhor, sem birra, sem lágrimas, sem pressas. Com a água a escorrer-lhe pelo rosto e ele a piscar os olhos sem no entanto reclamar.
O pimpolho é cá dos meus: adora água. Falta apenas experimentar a salgada. Se o tempo se mantiver assim quente, é bem provável que o levemos a molhar os pés em breve. A ver se se assusta com as ondas ou se somos nós que nos assustamos por ele não ter medo delas... 

23 de junho de 2011

Barriga para baixo, barriga para cima


Finalmente aos sete meses aprendeu a virar-se de um lado para o outro como gente grande e depressa lhe apanhou o gosto.
É agora a primeira coisa que faz mal o deitamos. E depois fica a olhar para nós com o seu ar matreiro e sorriso maroto como que a dizer "vês, mãe, vês pai, consegui!".
Já não pára um segundo. Quer agarrar tudo e chegar a todo o lado. Deixá-lo sozinho é tarefa impossível. A menos que o sente na cadeirinha da papa ou o deixe na esprguiçadeira, locais de onde sei que não sairá sem ajuda de um adulto. As quedas agora são sempre iminentes e o perigo está sempre à espreita.
Dá gosto vê-lo assim, mexido. Mesmo quando a paciência escasseia e ele só exige a nossa presença e companhia para brincar.
O tempo passa mesmo muito rápido e mal damos por isso de tão ocupados que andamos com tudo o resto!
Com o esforço que faz para chegar ao que lhe desperta interesse, não tarda começa a gatinhar. Claro que ainda lhe falta a força nos braços e o rabo ainda lhe pesa, mas a intenção está toda lá.
E é tão bom poder assistir a todos estes passos e marcos do seu desenvolvimento...

A saber 
Há bebés que se conseguem virar, passando da posição de bruços para a de barriga para cima, aos 3 meses, mas a maioria precisa de músculos mais fortes nos braços e no pescoço, presentes por volta dos 5 ou 6 meses de idade, para conseguir rolar no sentido inverso -- passar de barriga para cima para de bruços.
Há porém bebés que saltam esta etapa e passam directamente para a fase de sentar e gatinhar.
Desde que a criança continue a conquistar novas habilidades e esteja interessada em se movimentar para explorar os arredores, não há com o que ficar preocupado.

17 de junho de 2011

Leite de transição

Motivada pela infinidade de noites mal dormidas e pelo cansaço acumulado, decidi experimentar dar ao meu filho um biberão de leite de transição - NAN2.
Ingenuidade minha a de pensar que ao fazê-lo na última mamada do dia ele acabaria por sentir o estômago aconchegado por mais tempo, acordando assim menos vezes durante a noite.
Era um desejo profundo que eu tinha, mas as expectativas saíram goradas. Bebeu o biberão de leite (embora lhe tenha dado apenas metade do recomendado), completei com a habitual mamada e, apesar disto, menos de três horas depois voltou a acordar.
Tudo seria pacífico se ele voltasse a adormecer rapidamente quando lhe introduzisse a chupeta na boca ou o aconchegasse, porém ele continua a berrar e só descansa depois de eu amamentar.
Começo a acreditar que é, de facto, um vício, mas não tenho imaginação para testar mais o que quer que seja para enganá-lo e fazê-lo desistir. Sempre gostei de amamentar e até hoje não tive qualquer problema com o processo, nem de adaptação, nem de continuidade, mas gostaria de conseguir limitar as mamadas da noite pelo menos a duas e invejo profundamente as mães que o conseguem dormindo toda a noite sem serem despertadas pelos seus rebentos e garantindo assim a sua sanidade mental.
Ouvi muitas vezes dizerem "provavelmente o teu leite já não o satisfaz". Acabei por comprar a lata de leite, sem sequer pedir opinião ao pediatra, e fazer o teste. Ele gostou, mas comprovei que não resulta.
A este ritmo não sei quanto tempo mais o meu pobre cérebro vai aguentar!...

5 de junho de 2011

7 meses



Faz hoje 7 meses que o nosso menino nasceu para nos iluminar os dias!

"O amor de mãe é o combustível que capacita um ser humano comum a fazer o impossível."
Marion C. Garretty

4 de junho de 2011

Como peixe na água

A primeira aula de natação para bebés superou as expectativas: sem lágrimas ou contestação, mesmo quando o professor o mergulhou literalmente dentro de água.
O meu filho sempre adorou tomar banho. Não me lembro de o ter ouvido chorar uma única vez. Chorava, sim, mas quando o tirava da banheira. É por isso que, quando não estou apertada de tempo por causa de outros tantos afazeres, o deixo ficar a brincar por longos minutos com os seus peixinhos coloridos.
A piscina faz bem aos dois. Passará a fazer bem aos três quando fôr a vez do pai o levar para dentro de água. Enquanto lá estamos nada mais importa. Não se pensa em mais nada. E isso só pode ser terapêutico.
Decidi tarde levá-lo a experimentar a actividade, por recear o aparecimento de outites (fiquei vacinada com a semana da virose e os dias com conjuntivite! ).
Infelizmente, a época termina já no próximo mês e só retomará em Outubro. Não sei se terei grandes oportunidades de voltar a repetir a experiência antes do Outono.
Vão valer-nos as férias (que tardam em chegar!) para podermos partilhar muitos outros momentos refrescantes. O meu filho tem mesmo a quem sair...

A saber
São inúmeros os benefícios que a natação proporciona aos bebés. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranquiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.

23 de maio de 2011

Alívio

Após três persistentes dias a febre (que chegou aos 40ºC acompanhada de arrepios) e os vómitos deram-nos finalmente tréguas.
Valeu-me a minha calma para aguentar não só as noites ainda mais mal dormidas e o mau estar do meu filho, mas também as investidas constantes dos familiares mais próximos a incentivar a ida ao pediátrico.
Se não tivessemos confiança no médico que escolhemos para o nosso filho porque é que lhe continuávamos a pagar? Ora se foi o próprio a dizer que era uma virose, para ir controlando a febre e para apenas dar um saltinho ao pediátrico se a mesma fosse muito alta e não baixasse com a administração do antipirético, ou se notássemos alterações significativas no comportamento ou pieira, porque raio havíamos de ir sujeitar a criança a mais vírus numa altura em que ele já estava naturalmente frágil?
Foi difícil, nestes dias, encontrar em mim um meio termo entre a mãe galinha e a mãe displicente, mas cheguei lá... A corda é bamba e nem sempre nos conseguimos equilibrar sobre ela...
Para consolar e vigiar o combatente quebraram-se rotinas. Alimentação fora de horas, muita maminha (que era o pouco que aguentava no estômago), noites dormidas na cama dos pais. Não creio ter feito grande mossa, a não ser na exigência do mimo. Agora continua a requerer toda a atenção do mundo, mas o mundo não parou para lha podermos dar a toda a hora.
Esteve hoje entregue aos cuidados da avó paterna e volto a deixá-lo com ela amanhã. Se assim não fosse não poderia ter regressado ao trabalho tão cedo. Por sorte ela está de férias. Com a expectoração e tosse que ainda tem, correria o risco de ter uma recaída se voltasse para o infantário.
É por estas e por outras que defendo que as mães deveriam poder ficar em casa com os filhos até eles completarem o primeiro ano de idade. Nessa altura já teriam mais defesas e combateriam melhor as maleitas.
Tenho consciência que foi só o primeiro de outros sustos que estão por vir. E isso deixa-me apreensiva...

20 de maio de 2011

As primeiras maleitas - Virose

Começo agora a compreender porque chamam infectários aos infantários.
Sem ter completado ainda um mês de frequência, o meu filho já apanhou uma constipação, uma conjuntivite e agora uma virose. Parece uma florzinha de estufa...
A tosse arrastava-se há já alguns dias sem melhoras, acompanhada por espirros e falta de apetite. Pensávamos ser uma constipação ligeira até começar a vomitar a comida e nos ligarem do infantário para o irmos buscar por estar com febre.
Depois de o examinar o diagnóstico do médico não deixou lugar para dúvidas: trata-se de uma virose.
A recomendação passou por administrar Benuron com intervalos nunca inferiores a 6 horas, vigiar a febre e aguardar evolução. Há que mantê-lo hidratado e para aliviar a tosse, quando esta começar a ser mais intensa, dar uma colherzinha de xarope de cenoura. Para evitar que vomite alimentá-lo com maior frequência e com menos quantidade de cada vez.
Hoje ficámos os dois em casa, após uma noite de vigia, e em que a febre chegou aos 39,5º. A Srª aborrecida continua a ir e a vir.
A sopa nem chega a cair no estômago. Vai-se aguentando com a maminha. Ainda bem que ela dura!
Liguei para o pediatra, para antecipar alguma eventualidade e porque estamos à porta do fim-de-semana, mas para já não há alterações a fazer. Caso a febre suba para os 40ºC, não baixe e ele fique mais irritado e indisposto, fazer uma visita ao pediátrico.
Espero não conhecer tão depressa as novas instalações...

A saber
Virose - O que é?
Dença causada por um vírus que tem um ciclo determinado, com sintomas leves, sem conseqüências relevantes, e não há remédios eficazes para o seu combate.
Uma observação importante: esses "bichinhos" invisíveis adoram temperaturas baixas e locais com grande aglomeração de pessoas e pouca renovação do ar.

Causas
As principais causas estão relacionadas com factores climáticos e ambientais. Poluição ambiental, casa pouco arejadas, histórico alérgico na família e alterações ambientais rápidas demais.

Sintomas
Febre alta, tosse, dor de cabeça e no corpo, principalmente nas articulações, e falta de apetite.

Como tratar
As viroses normalmente têm sintomas parecidos e duram em média de sete a dez dias. O tratamento deve ser com antipiréticos para baixar a febre, hidratação, descanso e uma boa alimentação. Se a febre é alta e se mantém por 3 dias deve-se contactar novamente o médico.

17 de maio de 2011

Mau dormir

O meu filho tem, decididamente, mau dormir.
Desde que aprendeu a virar-se e sobretudo agora que parece começar a ter vontade própria, é frequente dar com ele atravessado na cama, muitas das vezes totalmente destapado.
Creio serem perturbações rítmicas do sono ou agitações nocturnas, nomes pomposos para algum bicho carpinteiro hiperactivo que se alojou nele e que decidiu não lhe dar descanso nem sequer durante a noite.
Se já acordava muitas vezes para mamar, agora passou a acordar outras tantas. Entre as 4 e meia e as 5 da manhã algo o faz acreditar que é dia e desperta de tal maneira que é vê-lo palrar e bater com as pernas e torna-se missão quase impossível voltar a adormecê-lo.
Já tentei deitá-lo mais tarde, dar-lhe a sopa mais tarde, nada resulta. Vamos andando e vendo no que isto dá. Para eu ficar tolinha já não falta muito.

Descobri no site da Johnson's Baby um quizz através do qual é possível obter o perfil de sono personalizado do nosso bebé. Por curiosidade experimentei fazê-lo. O resultado não me surpreendeu.


Resultado do Perfil: SONO COM INTERRUPÇÕES
"O seu bebé parece ter dificuldades em dormir toda a noite (que novidade!). Não está só, 16% dos bebés entre os 6 e os 8 meses dormem com interrupções."

Ora que bem. Fazemos parte de uma minoria...
Se quiserem experimentar e conhecer o perfil de sono dos vossos bebés deixo aqui o link.

11 de maio de 2011

As primeiras maleitas - Conjuntivite?

É por volta dos seis meses de idade que as crianças começam a perder a imunidade oferecida pela mãe durante a gestação e a amamentação, tornando-se mais expostas ao ataque de vários agentes: poluição, fumo do tabaco e micróbios (bactérias, vírus, etc). Trata-se de um fenómeno natural já que os anticorpos, como as outras substâncias, vão sendo renovados e eliminados.
Acabadinho de completar os seis meses de vida, o meu filho enfrenta agora o primeiro ataque.
Olhos lacrimejantes, remelosos, pálpebras inchadas. Se não é uma conjuntivite é, pelo menos, uma severa "constipação dos olhos".
Liguei para o pediatra por não aferir melhoras após diversas colocações e limpeza com soro fisiológico. Receitou terricil pomada oftalmológica, com aplicação três vezes ao dia durante dois dias.
Não sei como contraiu o micróbio, parasita ou o que fôr. Na salinha dele, no infantário, nenhum menino está com sintomas semelhantes. Sabemos que é lá que contraem a maior parte das maleitas, mas neste caso tenho algumas dúvidas.
Se não melhorar significativamente até amanhã faremos uma visita ao pediatra. Vamos torcer para não ser necessário.

9 de maio de 2011

Muitos brinquedos, muita dispersão

Resultado de um consumismo extremo (o mesmo que levou o país ao ponto de ruptura), ou culpa do egoísmo a verdade é que os pais têm, erradamente, tendência para comprar e oferecer aos filhos grande parte do que a publicidade oferece.
Sempre fui contra este conceito, e creio que o devo muito à educação que me foi dada pelos meus pais, pois cedo aprendi a dar valor às coisas que me chegavam às mãos, muitas vezes já fora de tempo ou com a clara intenção de ser dividido com a minha irmã.
Tenho por convicção que, desde cedo, as crianças devem aprender valorizar o que lhes é dado e não a tomá-lo como algo adquirido, que obtêm sem grande esforço. É um erro tentar projectar nelas a infância que eventualmente não tivemos. Mas é um erro ainda maior compensar a falta de tempo que lhes dedicamos comprando e oferecendo bens materiais, nomeadamente brinquedos.
Com seis meses, o meu filho tem já uma parafernália de objectos coloridos, que emitem sons, que despertam a curiosidade e incentivam a imaginação. Nós, pais, apenas lhe comprámos um - um ginásio de actividades - por o considerarmos um estímulo ao seu desenvolvimento.
Grande parte dos brinquedos que me enchem a sala só servem para isso mesmo, ocupar espaço. Embora seja ainda pequeno, a verdade é que não dá importãncia à grande maioria e tendencialmente opta pelos mesmos brinquedos.
Já fiz a experiência: se lhe der a devida atenção e entrar na brincadeira, as minhas mãos são o suficiente para despertar nele verdadeiras gargalhadas, pois facilmente se diverte a brincar com os meus dedos.
Acredito que é bom haver brinquedos, claro. Mas não aceito o exagero nem compreendo os gastos exagerados com objectos que, por mais educativos que possam ser, só servem durante um curto espaço de tempo.
Talvez tenha uma forma antiga de ver as coisas, mas é com base nela que pretendo educar o meu filho. Se depender de mim não terá tudo só porque os outros têm...

A Saber
"Uma grande quantidade de brinquedos provoca dispersão da atenção e incapacidade de investimento em cada coisa por parte da criança. As crianças pequenas sentem-se perdidas num ambiente saturado de estímulos e simplesmente esquecem o que está guardado nas caixas e no armário.
A criança desenvolve a sua inteligência e personalidade brincando. Os objectos com que brinca ajudam a despertar a imaginação, a fantasia, e a relacionar-se com o mundo das coisas e das pessoas.
Se são muitos e ao mesmo tempo, a criança não tem tempo de construir uma relação com eles. Dispersa-se e cansa-se depressa. Como alguns são tão sofisticados que só falta falarem, é provável que não deixem espaço para o faz de conta. Rapidamente deixarão de ser atractivos. "
Teresa Paula Marques, Psicóloga Clínica, in familia.sapo.pt
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